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Faemg apóia medidas contra aftosa

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) concordou com o endurecimento da fiscalização aos pecuaristas, mas cobrou um maior empenho do governo estadual no combate à febre aftosa. “Se é guerra contra a doença, todos precisam estar dentro. O Estado tem que fazer a sua parte para que o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) esteja equipado, tenha pessoas, carros e materiais necessários para cumprir suas funções”, cobrou o diretor-secretário da entidade, Roberto Simões.

A Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e o IMA anunciaram, anteontem, um pacote de medidas contra a febre aftosa, que engloba a criação de um telefone para denúncias de pecuaristas que não respeitem a obrigatoriedade da vacinação, a elaboração de um Projeto de Lei para quadruplicar a multa por animal não imunizado (atualmente fixada em torno de R$ 25), o aumento de 6 para 20 mil animais que serão examinados para se investigar a presença do vírus no Estado, e a obrigatoriedade de se identificar o estado de origem da carne nos pontos de venda.

Para a Faemg, o estado sanitário de Minas é um patrimônio dos produtores rurais, que não pode ser ameaçado por uns poucos. Segundo Simões, pequenos produtores ou mesmo grandes pecuaristas com baixa instrução têm dificuldade para entender a importância da vacinação. “Não é uma questão de dinheiro, e sim de educação. Eles ainda não entendem que se trata de uma proteção para o próprio negócio. Uma pequena negligência pode atrapalhar a atividade como um todo. Vai chegar um momento que o próprio governo, em parceria com as cooperativas, vai ter que assumir a responsabilidade de vacinar os rebanhos”, previu o diretor-secretário da Federação.

Fonte: Diário do Comércio/MG (por João Cerqueira), adaptado por Equipe BeefPoint

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