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Brasil apresenta carne carbono neutro em Paris

A Sial Paris/22 é um dos principais eventos de alimentos na esfera internacional. Também estão presentes os produtores brasileiros de carnes de frango e suína, além de outros segmentos como o açaí que já carimbou seu passaporte de vendas e consumo lá fora.

O pavilhão da carne possua área exclusiva de mil metros quadrados. Foi levada uma tonelada da carne brasileira em containers para servir os convidados do evento. E o tradicional churrasco brasileiro está fazendo sucesso e acreditem! O cupim é um dos maiores sucessos no espaço da carne.

Outro sucesso e curiosidade é o estande onde o Brasil mostra e apresenta para degustação a sua carne carbono zero. O espaço brasileiro da carne aborda 3 pilares básicos: ambiental, social e econômico. O objetivo principal é mostrar ao mundo que o pecuarista brasileiro tem respeito aos padrões de segurança alimentar e consequentemente a produção sustentável.

Quando sempre falo que há no Brasil uma grande preocupação e muito trabalho no agronegócio em torno da sustentabilidade, é porque temos vários exemplos e muitos deles já começaram a alguns bons anos atrás. Antes mesmo das manifestações em massa contra os produtos que utilizamos obrigatoriamente todos os dias em nossos lares, seja na cama, no banheiro, no guarda-roupas e nas mesas de refeições, já havia órgãos do governo e produtores pensando no futuro.

Evidente que uma solução para os problemas mundiais não dependerá somente do Brasil. Quem já destruiu tudo o que tinha de floresta, por exemplo, precisa buscar alternativas para se se recompor de alguma forma e parar de apontar o dedo para aquele que conseguiu preservar 60% de suas áreas nativas e disparar na produção agropecuária.

O próprio Pelé da agropecuária mundial, Alysson Paolinelli, entende que o Brasil ainda não está totalmente preparado para sustentar seu crescimento explosivo e que precisa de ajustes. Os avanços tecnológicos que estão chegando precisam ser bem aproveitados. Paulinelli citou a chegada da microbiologia, uma nova ciência, e o Brasil mais uma vez será privilegiado por causa de sua riqueza em biomas.

O agronegócio sustentável, com a diminuição da e emissão de gases, está começando e com larga estrada para caminhar sem tropeços. Logicamente a fiscalização contra os desmatamentos, aplicação irresponsável de produtos químicos na agricultura têm recebido uma boa atenção dos órgãos fiscalizadores, ainda não na dose suficiente.Basta acompanharmos os trabalhos das polícias que frequentemente apreendem contrabando de produtos de varias origens, inclusive falsificados.

Voltando ao início do nosso bate-papo, é bom relembrar que em 2012 a fazenda Santa Vergínia em Santa Cruz do Rio Pardo, começou um estudo em parceria com a Embrapa sobre o combate ao carbono zero. E de lá saiu um resultado positivo com a criação de gado em 990 hectares produzindo a CCN – Carne Carbono Neutro.

Fonte: Itatiaia.

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