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Argentina: exportações de janeiro a outubro superam 2004

Com 89 mercados abertos à carne bovina fresca argentina, durante janeiro a outubro deste ano, a Argentina exportou 483.675 toneladas do produto por US$ 1.111.089.000, entre cortes Hilton, carnes frescas, carnes processadas, miúdos e vísceras, superando em volume e valor os envios de todo o ano de 2004, quando foram exportadas 478,124 mil toneladas por US$ 1.053.070.000, segundo o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).

De acordo com os dados registrados pelo Senasa, do total de envios nos primeiros 10 meses deste ano, os cortes Hilton para a União Européia (UE) somaram 21.538 toneladas por um valor de US$ 167,236 milhões.

As exportações de carnes frescas resfriadas e congeladas – não Hilton – alcançaram 329.604 toneladas por um valor de US$ 752,578 milhões. As exportações de carnes processadas foram de 42.251 toneladas por US$ 117,213 milhões. As exportações de miúdos e vísceras foram de 90.282 toneladas por US$ 74,062 milhões.

Os cortes Hilton tiveram como principal destino a Alemanha, para onde foram exportadas 12.387 toneladas por US$ 95,985 milhões. O produto também foi exportado para Grã-bretanha (3.040 toneladas), Holanda (2.443 toneladas) e Itália (2.077 toneladas), entre outros mercados.

Durante este período, a Rússia foi o principal importador de carnes frescas bovinas da Argentina, comprando 162.254 toneladas por US$ 288,061 milhões. O principal destino das carnes processadas durante janeiro a outubro deste ano foi os Estados Unidos, com 21.087 toneladas por US$ 60,003 milhões. Já para miúdos e vísceras, o principal destino foi Hong Kong, com 27.288 toneladas por US$ 25,058 milhões.

Durante 2004 a Argentina exportou 478.124 mil toneladas de carne bovina por US$ 1.053.070.000, o que constituiu um valor recorde considerando os últimos 10 anos e um volume recorde dos últimos 25 anos, fazendo com que a Argentina ficasse em terceiro lugar entre os países exportadores, precedida somente pelo Brasil e pela Austrália, superando as exportações de países como Nova Zelândia, Índia, Canadá e EUA, entre outros.

Fonte: Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), adaptado por Equipe BeefPoint

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