As exportações brasileiras de carne bovina (incluindo produtos in natura, processados, miudezas comestíveis e sebo bovino) atingiram em julho o maior volume e receita já registrados para um único mês, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
As vendas externas somaram US$ 1,726 bilhão, alta de 48,4% ante igual mês de 2024, enquanto o volume embarcado cresceu 27,4%, para 366.920 toneladas. No ano passado, em igual período, o setor havia exportado 288.014 toneladas, com receita de US$ 1,163 bilhão.
No acumulado de janeiro a julho, o Brasil exportou 2.055.273 toneladas (+19%), com receita de US$ 9,170 bilhões (+31,3%), em comparação com 1.728.454 toneladas e US$ 6,983 bilhões no igual período de 2024.
A China manteve a liderança como principal destino, respondendo por 44,5% da receita e 38,5% do volume. Foram 790.337 toneladas embarcadas (+14,6%), gerando US$ 4,082 bilhões (+33,7%). Os Estados Unidos seguiram em segundo lugar, com US$ 1,468 bilhão e 484 mil toneladas no acumulado, mas registraram queda nas compras após abril, quando atingiram recorde de US$ 306 milhões, para US$ 183 milhões em julho.
O Chile ficou na terceira posição, com 68.804 toneladas (+20,2%) e US$ 372,9 milhões (+37,6%), seguido pelo México, que quase triplicou suas compras: de 22.892 toneladas em 2024 para 67.766 toneladas em 2025 (+196%), movimentando US$ 364,79 milhões (+249,2%). Ao todo, 124 países ampliaram suas importações de carne bovina brasileira nos primeiros sete meses do ano, enquanto 48 reduziram suas compras.
Fonte: Estadão.