
Os custos de produção da pecuária de corte em Mato Grosso ficaram pressionados em 2025, impulsionados principalmente pela valorização dos insumos utilizados na fase de terminação.
Levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que, entre janeiro e outubro, milho, DDG e caroço de algodão registraram aumentos significativos no comparativo anual.

O milho, base da nutrição em sistemas mais intensivos, subiu 33,80% no período, alcançando média de R$ 52,21 por saca. No mesmo intervalo, o DDG (coproduto do etanol de milho com 32% de proteína bruta) avançou 19,97%. Já o caroço de algodão, foi o item que mais pesou no bolso do pecuarista, acumulando alta de 83,07% frente ao ano anterior.
Apesar do aumento dos custos com nutrição, a arroba do boi gordo a prazo também valorizou, com crescimento de 40,10%. Essa alta compensou parte do impacto dos insumos e ajudou a sustentar a margem da terminação no estado, de acordo com o IMEA.
O Instituto chama atenção ainda para a competitividade do DDG em virtude da crescente procura das indústrias processadoras de milho para produção de etanol. Como é um subproduto do etanol de milho, esse cenário tem favorecido o crescimento da oferta do insumo no mercado, se tornando uma alternativa mais vantajosa na estratégia de suplementação.
Fonte: Estadão.