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Ernesto de Salvo é reconduzido à presidência da CNA

Uma agropecuária forte, tecnicamente bem estruturada, competitiva e preparada para se adequar aos movimentos dos mercados interno e externo. É defendendo esta bandeira que Antônio Ernesto Werna de Salvo será reconduzido hoje para o quinto mandato à frente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O Conselho de Representantes da CNA, composto pelos 27 presidentes das federações estaduais da agricultura, elege amanhã a diretoria que comandará a organização na gestão 2003-2006. A posse ocorrerá no dia 10 de dezembro.

Apenas uma chapa concorre às eleições, neste ano, mantendo na presidência Antônio Ernesto Werna de Salvo, que deverá ser reconduzido ao cargo para os próximos três anos. Ernesto de Salvo vê com preocupação a imagem de moderação do ex-líder sindical e futuro presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. “A atual moderação carece de comprovação e sinceridade, mas não considero que essa moderação seja algo impossível de ser atingido”, complementa ao observar que o presidente eleito terá de acomodar a pressão das forças radicais existentes no PT.

Salvo sugere a manutenção das diretrizes implantadas por Marcus Vinícius Pratini de Morais que, em âmbito global, está inserida na política monetária de juros fixos determinada por Pedro Malan. Também a forma como o presidente eleito e seus aliados tratam da questão agrária incomoda o dirigente. Em sua avaliação é um erro Lula e os petistas classificarem “como ocupação de terras, atos de invasão que ocorrem à noite”.

Para ele, Lula e sua equipe terão que fazer uma distinção clara entre as políticas de apoio à agricultura familiar e a agricultura comercial, de grande escala e voltada para o comércio externo.

Fonte: Gazeta Mercantil (por Luciana Otoni e Riomar Trindade), adaptado por Equipe BeefPoint

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