O Salão Internacional da Alimentação (SIAL), que terminou dia 24 em Paris, rendeu negócios de aproximadamente US$ 200 milhões para os frigoríficos brasileiros, acima dos US$ 150 milhões previstos antes do evento. A estimativa é do presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Edivar Vilela de Queiroz, e aponta para um resultado acima dos US$ 150 milhões previstos antes do evento.
A SIAL, que se realiza a cada dois anos, é uma das maiores feiras internacionais do setor alimentício e a principal para o setor de carnes, freqüentada por representantes das maiores redes de distribuição e supermercados do mundo. Pela SIAL 2002 passaram mais de 130 mil visitantes em busca de fornecedores.
“Os negócios no SIAL representaram mais uma injeção de ânimo para o setor”, resumiu Queiroz. No stand de 600 metros quadrados, organizado pela ABIEC e com a presença de 13 dos maiores frigoríficos brasileiros, foi realizado um churrasco com carne onde a frequência chegou a mil pessoas por dia – na maioria grandes importadores europeus ou de paises como o Egito.
A maior referência do espaço foi a marca do Brazilian Beef, o programa de promoção da carne brasileira no exterior, implantado em 2001 e que até o final de 2002, segundo a ABIEC, devera apontar como principal resultado um crescimento de 88% no volume das exportações brasileiras de carne em apenas dois anos.
O programa foi desenvolvido pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes Industrializadas (ABIEC), Agência de Promoção de Exportações (APEX), Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que investiram R$ 5 milhões.
Hoje o Brasil é o terceiro maior exportador de carne bovina, com vendas para mais de 80 países, contra pouco mais de 20 mercados antes do Brazilian Beef, e as exportações já somam US$ 1 bilhão anuais. “O programa é um sucesso comprovado. E até 2005, o Brasil será o primeiro ou segundo maior exportador mundial de carne”, previu Queiroz.
Fonte: Assessoria de Imprensa da ABIEC (por Sérgio Costa)