Levantamento feito pelo economista Mauro Lopes, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio, mostra que os produtos brasileiros elaborados e semi-elaborados tiveram performance exportadora quase tão boa quanto a dos básicos. De 2000 a 2004, a receita exportadora subiu de US$ 6,8 bilhões para US$ 13,4 bilhões, em ritmo de 18,7% ao ano.
Segundo o gerente de exportações da área de industrializados da Bertin, Hudson Carvalho Silveira, os elaborados representam 40% das vendas externas do grupo. Há cerca de cinco anos, segundo ele, a proporção era de 30%. “Hoje, há uma grande tendência de crescimento da carne industrializada, com a redução dos subsídios da UE”, ele disse em matéria de Fernando Dantas para O Estado de S. Paulo.
A empresa exporta produtos como carne cozida congelada, conservas (enlatados), carne temperada desidratada (beef jerky), extrato de carne, tripas salgadas e os chamados supergelados, como hambúrgueres e almôndegas. E começa a trabalhar com as embalagens flexíveis, com produtos “termo-estáveis”, que dispensam a refrigeração e permitem que se venda uma refeição completa, com carne, legumes, molho etc.