Segundo fontes, a proposta agrícola da UE (União Européia) apresentada ao ministro Celso Amorim esta semana ampliaria entre 90 mil e 180 mil toneladas as cotas de carnes bovinas e de frango no mercado comunitário.
A promessa do comissário europeu de comércio, Peter Mandelson, é de melhorar o tratamento para produtos sensíveis, que continuarão com forte proteção de tarifas de importação.
Os brasileiros interpretam isso como disposição para negociar a expansão de cotas, tomando como base um cálculo complicado pelo qual corte de tarifa e redução de preço de 10% teriam como conseqüência aumento da demanda européia entre 20% e 40% – bem maior que os 8% admitidos pelos europeus até então.
Existe expectativa entre exportadores de que a UE aceite corte médio de tarifas nos produtos ditos normais de 45%, acima dos 39% da oferta atual. O G-20 propõe corte médio de 54% e os EUA, de 75%, segundo Assis Moreira para o Valor.