Durante o mês de abril, que antecede a primeira fase da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa, a indústria veterinária comercializou 69 milhões de doses de vacinas contra a doença. A informação é da Central de Selagem de Vacinas (Vinhedo, SP), órgão constituído em parceria entre o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) e o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
No primeiro trimestre de 2006, outras 40 milhões de doses foram comercializadas. Neste mês de maio, o MAPA prevê mais 132 milhões de doses para a imunização do rebanho na primeira etapa oficial de vacinação. Os estoques atuais superam 60 milhões de doses, atendendo a margem de segurança exigida pelo Ministério.
Até o momento, os principais destinos das vacinas foram os estados de Minas Gerais, que adquiriu 14,8 milhões de doses; Goiás com 14,3 milhões; Mato Grosso do Sul com 11 milhões; Mato Grosso com 10,9 milhões; Rondônia com 9,4 milhões; Bahia com 9,3 milhões e São Paulo com 6,8 milhões. Nesse mês de maio – ponto alto da vacinação no primeiro semestre – haverá vacinação no Acre, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
“Nesse momento em que se discute a efetiva cooperação entre os países bem como o apoio do setor privado para a erradicação definitiva da febre aftosa de todo o continente americano, a indústria veterinária reafirma seu apoio do Grupo Interamericano de Erradicação à Febre Aftosa (GIEFA) e informa que está preparada para atender a demanda de vacinas para a imunização do rebanho do País em 2006 garantindo a sanidade do rebanho nacional oferecendo vacina de qualidade com total rastreabilidade”, afirma Emílio Salani, presidente do Sindan. Salani ressalta que o Brasil detém a melhor e mais moderna tecnologia de fabricação da vacina contra febre aftosa no mundo. Toda a produção passa por duplo controle de qualidade: dos próprios laboratórios e do MAPA.
As informações são do Sindan.