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Sisbov: obrigatório para mercado que exige rastreabilidade

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai alterar as regras do Sistema Brasileiro de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov) e manterá a rastreabilidade obrigatória para animais cuja carne seja destinada para mercados que façam a exigência. O ministro Roberto Rodrigues assina amanhã (30/06) a instrução normativa que institui o novo Sisbov.

A norma será publicada na próxima semana no Diário Oficial da União. O criador terá até o dia 31 de dezembro de 2007 para aderir ao novo sistema.

“Entretanto, o pecuarista com visão de mercado deve credenciar sua propriedade já partir da próxima semana”, disse o secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo do Mapa, Márcio Portocarrero.

Segundo o secretário, se comparado com o atual, o novo modelo contempla grande avanços e parte de uma visão mais madura do setor produtivo. Entre as principais mudanças, Portocarrero destacou o conceito de estabelecimento rural aprovado pelo Sisbov, no qual todos os animais da propriedade devem ser rastreados. Também ressaltou a utilização de dispositivos eletrônicos como forma de reduzir papéis e facilitar a obtenção dos dados sobre o animal desde o nascimento até o abate.

O secretário enfatizou ainda que o novo Sisbov estabelece, de forma clara, o papel do Mapa, do pecuarista, dos frigoríficos e das empresas fabricantes ou importadoras de elementos de identificação. A partir da publicação da instrução normativa, o Mapa fará uma campanha de divulgação no novo Sisbov junto á cadeia produtiva.

As informações são do Mapa.

0 Comments

  1. Augusto Camarero Rancan disse:

    Pois é. Mas quando a União Européia for fazer negociação e os frigoríficos não estiverem exigindo rebanho totalmente rastreado, não vamos conseguir fechar nada com a União Européia

  2. Fernando Penteado Cardoso disse:

    Só falta um pouco mais de coragem do Ministro do Mapa, tornando facultativa a rastreabilidade, como já sugerimos anteriormente. Os mercados que a exigem, que venham adquirir carne rastreada, pagando os custos desse serviço.

    Será que o sistema dos produtos orgânicos não seria aplicável no caso? Afinal, sempre estamos a nos queixar da burocracia, mas estamos continuamente a inventá-la. Enunciou certa vez o saudoso Roberto Campos: “temos o furor legislandi”. Cumpre lembrar o que me disse o Ministro Pratini: a rastreabilidade foi inventada aqui, os europeus só queriam garantia de sanidade. Saudações.