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OECD: sanidade prejudicará comércio mundial de carnes

As doenças animais, especialmente a gripe aviária, poderão prejudicar as chances promissoras até 2015 para o comércio mundial de animais onde a demanda será estimulada pelos países em desenvolvimento, mostrou um estudo feito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (Food and Agriculture Organization – FAO), divulgado na terça-feira.

Apesar dos alertas sobre os efeitos negativos sobre o comércio global de carnes dos casos anteriores de doenças animais, como os atrasos na retirada de barreiras às importações, o relatório previu maiores importações de carne bovina, suína e de aves pelos países desenvolvidos e em desenvolvimento até 2015.

O estudo afirma que essas doenças são fatores que amortecerão outros que seriam positivos para o comércio mundial de carnes, como o aumento esperado na renda per capita em uma série de países importadores durante o período analisado.

Durante o período de 2006-2015, o Japão e a Coréia do Sul deverão aumentar as importações de carne bovina de alta qualidade para os níveis vistos antes do surgimento de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), na América do Norte. O Canadá e os Estados Unidos, cujo comércio de carne bovina deverá ser reconstruído gradualmente durante o período, retomarão suas participações nos mercados que perderam para Austrália e Nova Zelândia. Na UE, reformas internas continuarão a erodir sua posição de exportador.

Nos países em desenvolvimento, a América do Sul dominará as exportações, uma vez que o setor de animais domésticos continuará sendo competitivo e está atraindo cada vez mais investimentos. A reportagem é da agência Reuters.

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