Frigoríficos e pesquisadores dos EUA, juntamente com a Federação de Exportação de Carnes dos Estados Unidos (USMEF), observaram que dados e requisitos de prazo de validade desatualizados estavam custando milhões de dólares em perdas de vendas à indústria de carne bovina dos EUA. Vendas a países como Egito foram prejudicadas por prazos subestimados.
A USMEF, em parceira com a Universidade do Estado de Colorado (Colorado State University – CSU) pesquisou os efeitos do armazenamento em congelamento na cor, sabor, teor protéico, qualidade e segurança de fígados, coração e rins bovinos dos EUA.
Ao mesmo tempo, o Egito estava usando informações desatualizadas como base para suas recomendações de prazo de validade de produtos de carne bovina. “Usamos a pesquisa para mostrar que os dados do Egito estavam desatualizados e que o assunto não era de segurança do alimento, mas sim, de qualidade”, disse o professor assistente e especialista em carnes da CSU, John Scanga.
A equipe de pesquisa apresentou o estudo e seus resultados ao Governo egípcio em novembro passado e recebeu respostas positivas. Em maio, o Egito mudou seus requisito de prazo de validade para corações e rins de quatro para sete meses. Além disso, o país removeu o requisito de que os produtos tinham que chegar ao país com 50% de seu prazo de validade restante e que os produtos deveriam ser enviados dentro de um prazo de dois meses após a produção. A reportagem é do site MeatNews.com.