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Mercado da carne bovina no atacado – 08/08/2006

O mercado interno, além de retração da oferta de carne no atacado, começa a sentir recuperação no consumo.

O mercado interno, além de retração da oferta de carne no atacado, começa a sentir recuperação no consumo. De acordo com a Intercarnes, a expectativa de reação no consumo de carne bovina com a virada do mês vem se confirmando, com boas vendas durante o final de semana e com boa procura para reposição de mercadoria na distribuição.

O traseiro acumula valorização média de 3,61% na semana, o dianteiro 7,69% e a PA 4,55% no mesmo período. Até 08/08, os negócios 1×1 ocorrem a R$ 4,30 x R$ 2,80. A ponta de agulha do boi é negociada a R$ 2,30. Veja no gráfico 1 a valorização no mês e na semana da carne com osso no atacado.

Gráfico 1: variação dos preços no atacado no mês e na semana

O equivalente físico no atacado está cotado a R$ 51,83/@, 4,95% valorizado na semana enquanto o boi no físico está 3,65% valorizado no mesmo período. O indicador Esalq/BM&F à vista, que mede os preços do boi gordo em São Paulo está cotado a R$ 56,20/@ (em 07/08), R$ 4,38 acima do equivalente físico. Essa diferença tem se reduzido nas últimas semanas, indicando que o atacado dá sustentação dos preços do boi. Observe este comportamento no gráfico 2.

Gráfico 2: evolução do Esalq/BM&F x equivalente físico no atacado

No mercado de carne desossada, os cortes tiveram valorização ainda mais expressiva na semana, principalmente no traseiro. As cotações da Intercarnes indicam valorização média de 15,32% no contra-filé. Nos cortes de dianteiro, a valorização foi de cerca de 9%.

Preços no mercado de carne bovina no atacado em São Paulo

Segundo o Mapa, as exportações de frango in natura em julho caíram 30% em volume e 36% em receita. O mercado interno ofertado de frango é um fator prejudicial para o consumo de carne bovina, devido à concorrência com este produto.

A pequisa nacional da sexta básica do Dieese apontou uma queda de 1,19% em São Paulo nos preços médios ao consumidor para a carne em julho, em relação ao mês anterior, mostrando que os preços da carne caíram no varejo.

No atacado, o equivalente físico acumula alta de 22,8% em um mês. Resta saber se o varejo vai aceitar essa elevação nos preços. Entretanto, há indicações de que o consumo de carne mostrou recuperação com a virada do mês, e a expectativa, de acordo com a Intercarnes, é de que os preços se sustentem durante a semana.

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