Com o objetivo de melhorar a capacitação profissional e desenvolver a pecuária da região sudoeste da Bahia, a Secretaria de Agricultura (Seagri) intensificou as ações do Programa de Implantação de Inseminação Artificial e Manejo Reprodutivo. No ano passado, foram instaladas 16 fazendas modelos com inseminação de 3.200 vacas e atendimento a 154 pecuaristas. A meta do programa é produzir em fazendas da região, analisadas sobre as condições das instalações físicas e das pastagens, o novilho precoce para o abate e fêmeas para a reprodução, com alto índice de fertilidade e boa qualidade materna.
A prioridade tem sido vacas azebuadas, resultado de cruzamento industrial do zebu com raças européias, mantendo a idade máxima de 12 anos, com sistema mamário perfeito e em bom estado de saúde. “É necessário também que os animais estejam cumprindo todas as certificações contra febre aftosa e brucelose”, lembrou o coordenador do Programa Novilho Precoce da Seagri, Plínio Moura. “Com esse trabalho esperamos atingir no ano de 2003 todos os municípios da região Sudoeste”, destacou.
Segundo ele, os pecuaristas da região que antes eram resistentes à técnica de inseminação artificial, aumentaram consideravelmente o número de matrizes em inseminação e alguns já buscam a contratação de veterinários, mesmo porque o programa só atende até 200 matrizes por fazenda.
“O objetivo do governo da Bahia é aumentar o rebanho bovino do estado, através da elevação de índices de produtividade, da qualidade e com o maior ganho de peso por animal em menor espaço de tempo, tornando o segmento mais competitivo para atender os mercados externo e interno”, afirmou Moura. Para ele, a produção de novilho precoce traduz modernidade, carne de qualidade superior, qualificação para exportação e maior lucratividade.
Fonte: A Tarde/BA, adaptado por Equipe BeefPoint