Os países do hemisfério Sul devem insistir em programas bilaterais de fronteira para controle da febre aftosa. O assunto integrará as discussões da próxima reunião do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) que acontecerá no Chile, entre 11 e 15 de março. Durante o encontro, também será apresentado um balanço da doença em 2002, além de debates para recriação de ações conjuntas.
As características do Panaftosa, ligado à Organização Panamericana de Saúde (Opas), bem como o trabalho que está sendo realizado para a erradicação da febre aftosa, foram apresentados ontem (21) ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues.
O diretor do Panaftosa, Eduardo Correa, informou ao ministro a situação atual do Paraguai, que deverá solicitar à Organização Internacional de Epizootias (OIE) nos próximos meses o retorno à condição de área livre de febre aftosa com vacinação.
O Paraguai perdeu esse status após a ocorrência de focos na província de Canindeyú no ano passado. De acordo com Correia, a doença já está sob controle. “O Paraguai adotou todas as medidas cabíveis na situação, como sacrifício dos animais, vazio sanitário, animais sentinelas e agora está preparando o levantamento sorológico”, explicou o diretor do Panaftosa. Segundo ele, o Brasil tem auxiliado os países da América do Sul no combate à doença, com a doação de vacinas no caso do Paraguai.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), adaptado por Equipe BeefPoint