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Doha: para UE, Rodada está nas mãos dos EUA

O comissário de Comércio da UE, Peter Mandelson, alertou ontem que, sem uma nova proposta de corte de subsídios agrícolas dos Estados Unidos, não haverá avanços nas negociações da Rodada Doha.

O comissário de Comércio da UE, Peter Mandelson, alertou ontem que, sem uma nova proposta de corte de subsídios agrícolas dos Estados Unidos, não haverá avanços nas negociações da Rodada Doha.

Em discurso para deputados europeus, Mandelson classificou a reunião no Rio de Janeiro, neste fim de semana, de uma “oportunidade para avaliar como seguir adiante nas negociações”. Mas insistiu que nada será resolvido antes de novembro, quando se realizam eleições legislativas nos Estados Unidos.

Segundo Mandelson, a atual proposta dos EUA para os subsídios acabaria aumentando a possibilidade de o país ampliar o financiamento da agricultura para US$ 22,7 bilhões por ano. Para ele, isso é “inaceitável”, principalmente diante da perspectiva de perdas para a economia agrícola européia de US$ 20 bilhões por ano por causa da abertura.

Na avaliação do comissário europeu, só com liderança política é que a rodada será destravada. “Precisamos ter uma ambição realista”, disse Mandelson, negando que a sua oferta de corte de tarifas de importação seja pequena.

Ele garante que a UE pode oferecer cortes de tarifas mais próximos do que querem Brasil e Índia (que integram o Grupo dos 20, o G-20), mas exige que o governo de George Bush faça a sua parte. As informações são do Estadão/Agronegócios.

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