O boi gordo teve uma semana de alta nas cotações, puxadas pela escassez de ofertas. Em uma semana, o indicador Esalq/BM&F - boi/SP a vista acumulou variação positiva 3,32%, o que em termos nominais representa R$ 1,89/@. Em 14/09, o indicador estava cotado a R$ 58,74/@ a vista e R$ 59,73/@ a prazo.
O boi gordo teve uma semana de alta nas cotações, puxadas pela escassez de ofertas. Em uma semana, o indicador Esalq/BM&F – boi/SP a vista acumulou variação positiva 3,32%, o que em termos nominais representa R$ 1,89/@. Em 14/09, o indicador fechou cotado a R$ 58,74/@ a vista e R$ 59,73/@ a prazo. A variação mais expressiva foi sentida a partir de segunda feira, e o indicador chegou a registrar valorização de R$ 0,93 no dia 12/09.
O mercado físico do bezerro está praticamente estável, com o indicador Esalq/BM&F cotado a R$ 366,27/cabeça, 0,05% desvalorizado na semana, e a relação de troca fechou em 2,64 bezerros/boi, 3,38% acima de uma semana atrás.
Apesar de cair nas últimas sessões do câmbio, o dólar comercial reagiu na última semana, com a PTAX fechando em R$ 2,1585 ontem, em queda. No acumulado de uma semana, o dólar registra variação positiva de 0,70%. Entretanto, para o curto prazo a tendência é de baixa: o Copom fechou a última reunião sem viés de baixar os juros no Brasil e, nos EUA, preocupações com o crescimento da economia minimizam as perspectivas de novas altas na taxa de juros daquele país. E a diferença entre as taxas continua alta, atraindo mais dólares para o Brasil.
Resta torcer para que a tendência no câmbio se reverta o dólar e pare de recuar. Em dólares, o indicador Esalq/BM&F rompeu o maior valor atingido no ano passado e vale US$ 27,21/@. Vale observar a série histórica do boi em US$/@ (valores no eixo secundário) e R$/@.
Gráfico 1. Esalq/BM&F – boi SP em R$/@ e US$/@
Já o primeiro vencimento, que tem maior relação com as perspectivas do mercado para um prazo mais curto, teve uma valorização mais expressiva, 1,70% na semana, e aponta para R$ 59,36/@, R$ 0,62 acima do Esalq/BM&F, sendo que na semana passada estava em torno de R$ 1,50/@. Nas últimas duas sessões do boi gordo na BM&F, setembro/06 e outubro/06 tiveram um volume expressivo de contratos negociados. Anteontem, o contrato para setembro/06 teve um aumento de 652 posições em aberto, confirmando o interesse em negociar nos preços atuais, e para o pecuarista em aproveitar as oportunidades. Já na última sessão, outubro/06 liquidou 680 contratos, quando o contrato ajustou no maior valor desde o início de 2006.
Gráfico 2. Evolução do Indicador Esalq/BM&F e setembro/06
No MT, Cuiabá está cotada a R$ 55,00/@, valorização de 1,85%. De acordo com o CentroBoi, a falta de boi terminado pressiona as escalas para baixo, e alguns frigoríficos no estado trabalham com escalas muito curtas. Cáceres e Barra do Garças trabalham com as mesmas cotações.
Gráfico 3. Cotações em SP, MT e MS
O mercado da carne bovina no atacado dá boa sustentação para o mercado físico do boi. A carne com osso em São Paulo é cotada a R$ 4,50 x R$ 3,00 x R$ 2,30 ( dianteiro x traseiro x PA) e o equivalente físico do boi no atacado vale R$ 54,44/@, R$ 4,23 abaixo do Esalq/BM&F e 3,98% valorizado na semana.
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Amigos pecuaristas,
Vamos vender apenas o necessário para pagar nossas despesas. Desta forma conseguiremos o preço justo pelo boi.
Até mais,
Paulo Moreira
Alta Floresta – MT