O primeiro vencimento futuro negociou 956 contratos e fechou em R$ 60,90/@ (+R$ 0,20). Outubro/06 fechou em R$ 63,02/@ (+R$ 0,07) e novembro/06 em R$ 63,10/@ (+R$ 0,15). No mercado físico do boi, o indicador Esalq/BM&F fechou em R$ 60,73/@ (+R$ 0,14) a vista. A média dos últimos 5 fechamentos está em R$ 0,54 abaixo do fechamento para setembro/06.
Os principais vencimentos futuros seguem em alta na BM&F. O primeiro vencimento negociou 956 contratos e fechou em R$ 60,90/@ (+R$ 0,20), com redução de 284 contratos em aberto. Outubro/06 fechou em R$ 63,02/@ (+R$ 0,07) e novembro/06 em R$ 63,10/@ (+R$ 0,15). O volume totais de negócios foi alto novamente, 3.016 contratos negociados e 27.995 em aberto.
No prazo de uma semana, o contrato para setembro/06 acumulou alta de R$ 0,32, enquanto os dois próximos vencimentos acumulam R$ 0,26 e R$ 0,15. O spread entre os contratos para o primeiro e o terceiro vencimentos, que estava em R$ 2,37, hoje é de R$ 2,20. Entre o segundo vencimento e o terceiro, que era de R$ 0,19, caiu para R$ 0,08.
Gráfico 1. Spread Novembro/06 – setembro/06
Tabela 1. Ajuste do pregão em 26/09/06
Das praças pecuária que fecharam em alta no dia, pelas cotações do iFNP, em Goiânia o boi a prazo é negociado a R$ 60,00/@ (+R$ 1,00) e Marabá/PA a R$ 50,00/@ (+R$ 1,00).
No mercado físico do bezerro, o indicador Esalq/BM&F fechou em R$ 369,72/cabeça a vista (R$ 0,84) e a relação de troca no físico se mantém em 2,71.
Otavio Negrelli, Equipe BeefPoint
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O mercado de carne bovina no atacado fechou em alta quarta-feira (27/09) . Mesmo com a venda travada no varejo e com a alta oferta de carne no “disponível”, há a expectativa de melhora de venda no inicio do mês de outubro.
A baixa oferta de carne no atacado deve-se ao fato do frigorífico não conseguir escalar todo o gado a um preço viável para o repasse, pois o pecuarista por sua vez espera o pico do preço da arroba para vender, como também pela consciência dos frigoríficos de que o dinheiro da massa consumidora não da para o mês todo, deixando a venda estagnada como está.
A questão é se a oferta de boi pronto é maior do que a demanda futura, mesmo considerando uma demanda maior no quarto trimestre do ano. Sei que o dinheiro do povo não vai aumentar porque o preço da carne aumentou e que o décimo terceiro salário aquece a economia, mas sozinho não dá sustentação. Mais uma vez esperamos a abertura de mercados e a alta demanda da exportação neste trimestre do ano para que o mercado continue firme.
Ainda resta a questão: quanto há de boi esperando a arroba subir em outubro/novembro para que seja efetivado o abate? Porque falar que tem pouco boi é conversa para boi dormir!
abraço a todos!