O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Amauri Dimarzio, reúne-se hoje com a missão chinesa que está em visita oficial ao Brasil para implementar a cooperação técnica nas áreas de quarentena animal e vegetal. A missão ficará no Brasil até o dia 1o de março.
Amanhã (26) os técnicos chineses estarão em São Paulo, onde visitam a sede do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), a região produtora e a indústria de sucos da região. De acordo com o secretário, a equipe da China irá conhecer as medidas sanitárias adotadas pelo governo brasileiro no controle e erradicação de doenças zoofitossanitárias.
O secretário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, aproveitará a vinda da missão para tentar colocar em prática o acordo sanitário para comercialização de carnes, firmado entre Brasil e China no ano passado. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) estimou que o mercado chinês corresponda a US$ 200 milhões/ano.
O diretor-executivo da Associação Brasileira de Exportadores de Frango (Abef) e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras e Produtoras de Suínos (Abipecs), Cláudio Martins, disse que a abertura do mercado chinês deve ser tratada como assunto prioritário para o governo federal, em função da sua importância.
O diretor do Frigorífico Mercosul, de Bagé, Mauro Pills, disse que já tem contato com empresas chinesas para exportar carne. “É um mercado cheio de peculiaridades e vamos aguardar para saber que tipo de produto eles querem”. Hoje o Mercosul exporta miúdos e cortes como contra-filé e entrecot para Hong Kong, mercado que Pills acredita ter a mesma característica do chinês. “Queremos saber ainda quais os patamares de preço praticados, já que eles não têm tradição de grandes consumidores de carne”.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint