A alegação para o protesto é que os inspetores não colhem amostras de carcaças de gado nos frigoríficos do Brasil e que assim não cumprem a função de proteger os consumidores de "importações não seguras".
Uma nova tentativa de barrar a carne brasileira na União Européia (UE) agora veio do grupo Agricultores por Lealdade na Europa (FFE), encabeçado por ingleses e irlandeses. Segundo reportagem de Assis Moreira, do Valor Econômico, eles questionam até as inspeções sanitárias realizadas pelos técnicos europeus no Brasil.
A alegação para o protesto é que os inspetores não colhem amostras de carcaças de gado nos frigoríficos do Brasil e que assim não cumprem a função de proteger os consumidores de “importações não seguras”.
Além de pedir a proibição imediata da carne de todo o país, o grupo insiste em saber porque os inspetores não estão fazendo testes da carne. Entretanto, o porta-voz do comissário europeu de Saúde e Proteção dos Consumidores, Philip Tod, retrucou ontem que a UE não pode fazer no Brasil o que não faz em seu próprio mercado.
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Que “beatifiquem” Philip Tod.
Sinceramente, este comissário europeu de Saúde e Proteção de Consumidores, realmente deve ser beatificado, pois tanta frieza e profissionalismo é de louvor e admiração. Tomara que o mesmo não mude sua posição, ou até mesmo não culpe seu porta voz por tamanha audácia.
Exigem tanto de nosso sistema de rastreabilidade, colocando mudanças aqui e lá, mas muitas vezes não cumpre o dever de casa, olhando em nossos umbigos.
Resultado disto é o que podemos verificar no artigo “Para não perder uma grande oportunidade” de Jean-Yves Carfantan, publicado neste mesmo site em 04/08/2006, ou seja, os processos de qualidade e certificação, imbutindo um “over-price” sobre os produtos, e insustentáveis até mesmo para bolsos mais pomposos.
Seria simples e mais exequível a certificação dos processos de qualidade com profissionalização do setor, empregando os profissionais das áreas agrárias efetivamente no setor produtivo.
Abraços.