Convencido de que é possível atrair para sua órbita parte expressiva do setor rural, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ajustará o foco dos benefícios da política agrícola na classe média dos produtores. Passarão a ter o amparo de um pacote de bondades que deve incluir crédito mais farto, juros mais baixos, seguro rural mais abrangente e prêmios mais subsidiados para garantir proteção de renda.
Convencido de que é possível atrair para sua órbita parte expressiva do setor rural, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ajustará o foco dos benefícios da política agrícola na classe média dos produtores. Passarão a ter o amparo de um pacote de bondades que deve incluir crédito mais farto, juros mais baixos, seguro rural mais abrangente e prêmios mais subsidiados para garantir proteção de renda.
Hoje, essa fatia de médios produtores é amparada apenas pela linha Proger Rural. Paga juros de 8% ao ano, mas tem um volume de apenas R$ 700 milhões no Plano de Safra 2006/07.
Para evitar a perda do direito a crédito e juros mais baratos das linhas da agricultura familiar (Pronaf), parte dos produtores divide entre familiares as suas propriedades, empregados e maquinários.
Haverá estímulos financeiros para operações em mercados futuros de opções e de bolsas de mercadorias. O governo também aposta na modernização da legislação das cooperativas agrícolas.
Um efeito imediato da nova política, avalia-se nos bastidores do governo, será “isolar” as lideranças políticas mais radicais da bancada ruralista no Congresso Nacional, claramente identificadas com a oposição ao governo Lula durante a campanha presidencial.
A reportagem é de Mauro Zanatta, para o jornal Valor Econômico.
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O bandido não faz nada a ser a sua obrigação com o projeto. Só que tem que ser de imediato. Como isto não ocorrerá, não há como aplicar o recurso eventual corretamente.
Hans Nagel