O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, aproveitou sua participação na abertura da reunião conjunta do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA) e do Conselho Nacional do Agronegócio (Consagro), realizada ontem no Palácio do Itamaraty, em Brasília, para falar sobre a recuperação da agricultura.
O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, aproveitou sua participação na abertura da reunião conjunta do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA) e do Conselho Nacional do Agronegócio (Consagro), realizada ontem no Palácio do Itamaraty, em Brasília, para falar sobre a recuperação da agricultura.
Guedes lembrou que, contrariando previsões que apontavam queda na produção agrícola deste ano, o que houve foi uma recuperação que já garante uma safra superior à do ano passado. Para o ministro, o resultado se deve à melhoria dos preços dos principais produtos no mercado internacional, ao clima e às políticas implementadas pelo Mapa, como a prorrogação de R$ 20 bilhões em dívidas dos produtores e o apoio à comercialização de 23,8 milhões de toneladas de grãos com o aporte de R$ 2,5 bilhões de recursos oficiais.
Ele destacou que nos últimos quatro anos o país duplicou o valor das exportações, gerando um superávit de US$ 41 bilhões, que representa 90% do saldo da balança comercial brasileira.
Com relação às críticas de que o aumento da produção agrícola no Brasil se dá em prejuízo da preservação ambiental, ele explicou que o país pode até triplicar sua produção sem derrubar nenhuma árvore, ressaltando que a produção de soja e de carne bovina é muito pequena na Amazônia.
Guedes ainda elencou as prioridades do Mapa para a próxima gestão, entre elas controle sanitário, agroenergia, qualidade, rastreabilidade e certificação, novos instrumentos de política agrícola e seguro rural e desenvolvimento sustentável.
Entre os principais desafios, o ministro citou a questão da infra-estrutura logística (precariedade do transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário, bem como a necessidade de reaparelhamento dos portos), a questão sanitária e a política de subsídios à produção agrícola dos países desenvolvidos, que impõe uma concorrência desleal aos produtos brasileiros.
As informações são da assessoria de imprensa do Mapa.