O corte de 30% nos créditos presumidos de ICMS, a limitação do ressarcimento dos créditos de exportação e a extinção parcial de diferenças nas alíquotas de energia elétrica para os produtores rurais, que integram o pacote anunciado pela governadora eleita, Yeda Crusius, gerou reação dos representantes das agroindústrias do RS.
O corte de 30% nos créditos presumidos de ICMS, a limitação do ressarcimento dos créditos de exportação e a extinção parcial de diferenças nas alíquotas de energia elétrica para os produtores rurais, que integram o pacote anunciado pela governadora eleita, Yeda Crusius, gerou reação dos representantes das agroindústrias do RS.
Em apelo publicado hoje nos jornais, Sicadergs, Asgav, Sipargs, Sips e Sindilat destacam que a aprovação do pacote reduz a competitividade do agronegócio gaúcho em relação a outros estados. Segundo os dirigentes, haverá um efeito em cascata, gerando aumento de custos, redução da produção, queda de investimento e demissões.
Para o presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, o aumento da carga tributária estimulará o abate clandestino. Ele lembrou que os créditos, por meio do Agregar-RS permitiram que o setor aumentasse em 100% os abates regulares desde 2002. Com a perda da compensação, o tributo subirá de 2,5% para 4% nas operações internas e de 4% para 5,6% nas externas, calculou.
As informações são do Correio do Povo/RS.