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RS: Sindicarnes vai à Justiça contra entrada de costela

A polêmica sobre a entrada de carne com osso de Rondônia no RS continua. Desta vez o Sindicato do Comércio Atacadista de Carnes do RS (Sindicarnes) analisa ingressar com uma ação judicial contra o ex-secretário da Agricultura, Quintiliano Vieira, por ter permitido a entrada do carregamento.

A polêmica sobre a entrada de carne com osso de Rondônia no RS continua. Desta vez o Sindicato do Comércio Atacadista de Carnes do RS (Sindicarnes) analisa ingressar com uma ação judicial contra o ex-secretário da Agricultura, Quintiliano Vieira, por ter permitido a entrada do carregamento.

“Pela portaria nº 200, não se pode trazer carne com osso”, lembrou o presidente da entidade, Marcos Lunardelli, referindo-se à legislação da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).

Quintiliano informou na ocasião que a carga foi autorizada com base na Instrução Normativa no 82 do Mapa que, segundo ele, tem mais peso que a portaria estadual. “O frigorífico que comprou a carne estava ameaçando ingressar com uma liminar para entrar com o produto no RS. Quisemos evitar uma ação nos últimos dias de governo”, comentou.

Segundo ele, a ação do frigorífico, provavelmente, seria vitoriosa, como aconteceu com o criador José Paulo Cairoli, que se valeu da IN para o regresso de uma fêmea Angus ao Estado. Lunardelli disse que a IN prevê que cada estado legisle por si.

As informações são do Correio do Povo/RS.

0 Comments

  1. jose ricardo feijo stein disse:

    No meu entender, este frigorífico pôs em risco o nosso trabalho de sermos uma zona livre de aftosa.

  2. Edson Nilo Padilha Freitas disse:

    Pelo que estamos vendo no episódio da entrada de carnes com osso oriundas de outros estados no Rio Grande do Sul, há interpretações diferentes para a portaria que restringe sua entrada.

    Por um lado, vemos que nossos representantes, no caso o ex-secretário da Agricultura, alega que por estar em fase de transição de governo, quiseram evitar uma ação. Se todos os governos que estiverem em transição flexibilizarem frente a atitudes que podem comprometer o interesse maior da pecuária gaúcha, onde vamos parar?

    De outro lado, é triste que até agora, nenhuma associação de criadores ou entidade de classe de produtores tenha se manifestado frente a todo este embróglio. Depois, não adianta reclamar a queda de preços, se não brigarmos antes pela sua manutenção, que passa obrigatoriamente pela manutenção do status sanitário.

    Não esqueçam que o estado de Rondônia, mesmo tendo status sanitário similar ao do RS, possui uma imensa fronteira seca com a Bolívia, que ainda apresenta os mesmos problemas que existem no Paraguai, o eterno vilão quando se fala em focos de Aftosa.