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16 de janeiro de 2007MS: boi escapa de frigorífico e invade aeroporto
Um boi invadiu o saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande na sexta-feira (12/01). O animal, de cerca de 250 quilos, quebrou vidros no aeroporto, tumultuou o trânsito e acabou morto por um policial.
Um boi invadiu o saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande/MS na sexta-feira (12/01). O animal, de cerca de 250 quilos, quebrou vidros no aeroporto, tumultuou o trânsito e acabou morto por um policial.
O boi escapou de um frigorífico localizado a três quilômetros do aeroporto e, no caminho, provocou confusão na avenida Duque de Caxias, uma das mais movimentadas da cidade. Com uma cabeçada, o animal estilhaçou os vidros de uma porta de vidro que dá acesso ao saguão.
O boi deixou o saguão e foi para o estacionamento do aeroporto, de onde escapou novamente até a avenida, onde foi encurralado. O tenente Reinaldo Pereira dos Santos, do 1º Batalhão da Polícia Militar, matou o boi com três tiros de pistola. O animal foi levado pelo Corpo de Bombeiros.
“Nunca vi uma coisa dessas, escapei por pouco, nasci de novo”, conta o faxineiro Manoel da Silva, 45 anos, que trabalhava na hora da visita inesperada. O susto do faxineiro foi motivo de gozação para o zootecnista Marcus Vieira Júnior, que desembarcava no local. “O povo já fala que tem onça na cidade, agora é boi no aeroporto”, brincou.
A superintendência da Infraero informou que o prejuízo no aeroporto se resumiu aos vidros quebrados e a um carro avariado no estacionamento, ninguém ficou ferido. O frigorífico Friboi informou que o animal “escalou” uma rampa e fugiu. Segundo a empresa, é a primeira vez que um boi escapa do setor de abate. A empresa informou que vai se responsabilizar pelos danos.
As informações são do Terra Notícias.
Fonte: Infraero/Divulgação
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A coisa está feia mesmo. Pecuarista mandando para o abate boi com apenas 250 quilos. Que jeito que a arroba vai subir dessa maneira gente?
É pela falta de critérios e normas que os produtores e frigoríficos mantém o comércio de animais fora do peso ideal de abate. Desse modo torna-se difícil atender as exigências do mercado consumidor externo! Resultado: perda de ganhos para concorrentes como a Argentina.
É quase um bezerro!! Melhor para o frigorífico que além de pagar o que bem entende pela arroba, ainda (nesse caso) teve os prejuízos minimizados pela leveza do “boi”, imagina se fosse um boi com peso para abate mesmo! Tinha arrazado com o areoporto, com o faxineiro, com o tenente… pelo menos dessa vez a culpa não ia ser dos controladores de vôo.
Péssima noticia porque reflete a incompetência no manejo dos animais antes de abate.
Quanto mais calmo com com menos stress os animais vão para o abate melhor para a qualidade e maciez da carne que agradecem bons tratos.
O bem-estar do animal também é uma exigência dos importadores que pelo jeito não está sendo cumprido neste estabelecimento do Friboi em Campo Grande.
Que pena.