A suspensão dos abates do frigorífico Mercosul, em Bagé (RS), levou 90% dos funcionários a férias coletivas até dia 25 de fevereiro. A indústria paralisou a produção porque está fazendo melhorias nas instalações da planta, especialmente na área de sangria.
A suspensão dos abates do frigorífico Mercosul, em Bagé (RS), levou 90% dos funcionários a férias coletivas até dia 25 de fevereiro. A indústria paralisou a produção porque está fazendo melhorias nas instalações da planta, especialmente na área de sangria. Segundo o fiscal federal agropecuário do Mapa, Elton Lima, as exigências são dos importadores após uma das últimas auditorias internacionais.
A suspensão, entretanto, não afetará as atividades na unidade porque, segundo Lima, o Mercosul possui estoque de carne congelada suficiente para garantir os embarques.
Por outro lado, segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do estado (Sicadergs), Ronei Lauxen, as indústrias gaúchas estão prejudicadas com a escassez de matéria-prima. “Os frigoríficos estão trabalhando com ociosidade média de 50%”, apontou.
Por isso, a estimativa para este ano é que o abate oficial cresça apenas 8%. De 2002 para 2006, o estado apresentou crescimento de 100% no abate oficial. Só em 2006, as exportações de carne aumentaram 97%. A indústria também se preocupa com o preço do boi gordo, cerca de 30% maior que na área central do país.
As informações são do Correio do Povo/RS.
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É bom saber que o frigorífico Mercosul se preocupa com o seu produto para exportação, fazendo reformas em sua planta de abate. Mas não é essa informação que outro site informa, estão informando que o frigorífico parou por falta de gado, seria verdade? Se o Mercosul recebeu carne de Rondônia essa falta de gado não seria problema?