Disfarçadamente, o governo argentino está dando um jeito de limitar as exportações de carne e controlar o preço interno do produto. Segundo os exportadores, a emissão de permissões para exportação está lenta e eles se queixam ainda que o governo paralisou a liberação dos documentos por até duas semanas.
Disfarçadamente, o governo argentino está dando um jeito de limitar as exportações de carne e controlar o preço interno do produto. Segundo os exportadores, a emissão de permissões para exportação está lenta e eles se queixam ainda que o governo paralisou a liberação dos documentos por até duas semanas.
O reflexo já é sentido no frigorífico Friar, da província de Santa Fé, que suspendeu suas operações e dispensou 600 trabalhadores até que o governo volte a liberar autorizações de exportação.
Apesar da luta para controlar os preços internos da carne, os valores cresceram 1,4% em janeiro em comparação com o mês anterior, de acordo com o escritório nacional de estatísticas, o Indec. Durante o ano de 2006, a alta foi de mais de 5%. Em contrapartida, as exportações caíram 21,6% no ano passado.
Por outro lado, as limitações governamentais fizeram a produção e os investimentos despencarem. Os produtores de carne argentinos reduziram seus investimentos em US$ 300 milhões em 2006, uma queda de 33% em relação a um ano antes.
As informações são do Diário do Comércio e Indústria/SP.