O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina acaba de lançar uma resolução que permite o movimento de bezerros sem identificação por um período de 30 dias nos casos em que o produtor já tenha solicitado o dispositivo de identificação ao fornecedor.
O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina acaba de lançar uma resolução que permite o movimento de bezerros sem identificação por um período de 30 dias nos casos em que o produtor já tenha solicitado o dispositivo de identificação ao fornecedor. Os identificadores são aplicados aos bezerros para que eles possuam o Código Único de Identificação Individual (CUIG), sistema lançado no ano passado, substituindo o Registro Nacional de Produtores Agropecuários (Renspa).
De acordo com reportagem do site E-Campo.com, esta exceção, que será publicada no Boletim Oficial da Argentina através da Resolução 113/2007 do Senasa, funcionará até 6 de abril de 2007 e se fundamenta no fato de o fornecimento de identificadores aos produtores que já obtiveram seu CUIG e encomendaram o dispositivo estar bastante atrasado por parte dos fornecedores.
Na última sexta-feira, foi dado início ao novo sistema obrigatório de identificação individual de bezerros na Argentina e já somam mais de 90 mil estabelecimentos que possuem seu CUIG e que, em conjunto, reúnem aproximadamente mais da metade do rebanho bovino nacional.
De acordo com a Resolução 103/2006 da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA), os bezerros nascidos neste ano deverão ser identificados de forma individual mediante um par de identificadores que determine um número de cada animal. O Senasa, que coordena os aspectos técnicos e operacionais do sistema, identificou individualmente os produtores pecuários que têm gado bovino na Argentina. Este número é indispensável para a formação da identificação de cada animal.
A aplicação progressiva dos novos identificadores nos bezerros permitirá a identificação total do rebanho bovino nacional dentro de cinco anos e possibilitará atuar com maior precisão ante a qualquer situação sanitária ao permitir uma maior eficiência na gestão sanitária.
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Agora é que os argentinos vão ver o que é bom pra tosse provavelmente se o sistema for igual ao do Brasil nos proximos cinco anos ainda não estara claro como realmente isso vai funcionar.