De acordo com os dados da agência de inspeção de animais e alimentos, a Senasa, a Argentina exportou menos carne em fevereiro. O valor faturado é semelhante ao apurado em fevereiro de 2006, mas o que contribuiu foi a elevação média de 23,3% nos preços da carne.
De acordo com os dados da agência de inspeção de animais e alimentos, a Senasa, a Argentina exportou menos carne em fevereiro, quando os embarques caíram 24,7%. Segundo notícia do Estadão/Agronegócios, as vendas de carne fresca, cortes da Cota Hilton e processados somaram 26,53 mil toneladas no período e renderam US$ 81 milhões. O valor faturado é semelhante ao apurado em fevereiro de 2006, mas o que contribuiu foi a elevação média de 23,3% nos preços da carne.
A queda nas vendas está diretamente relacionada aos limites impostos pelo governo em sua política de contenção de preços para segurar a inflação no país. Em todo o ano de 2006, as exportações de carne caíram 21,6%.
A produção e os investimentos no setor também sentiram a pressão. Só em 2006, os produtores argentinos reduziram em mais de US$ 300 milhões, ou 33%, os investimentos em infra-estrutura, pastagens, genética e fertilizantes, de acordo com a Sociedade Rural Argentina (SRA). O resultado foi a produção de 3,13 milhões de toneladas, 3% menos que em 2005, segundo informações da Dow Jones.
A Rússia liderou as importações, com 10,88 mil toneladas, no primeiro bimestre. Chile, com 7,38 mil, e Israel, com 5,80 mil, vieram na seqüência.