A portaria que proíbe a entrada de carne com osso no Rio Grande do Sul será debatida hoje, na Secretaria da Agricultura e Abastecimento, às 14h. Os produtores querem a manutenção da portaria. Já a indústria pede a flexibilização das regras.
A portaria que proíbe a entrada de carne com osso no Rio Grande do Sul será debatida hoje, na Secretaria da Agricultura e Abastecimento, às 14h. Os produtores querem a manutenção da portaria. Já a indústria pede a flexibilização das regras.
Com a proibição, a fiscalização estadual já apreendeu 210 toneladas de carne com osso ilegal no estado só este ano. O total corresponde a 71,3% da carne apreendida (293 toneladas) desde o final de 2005, quando foram fechadas as fronteiras do estado devido à ocorrência de focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e no Paraná, informou a assessoria de imprensa do governo do RS.
Segundo reportagem do Correio do Povo/RS, a expectativa é que seja liberada a entrada de costela de Rondônia, Acre, Santa Catarina e parte do Amazonas, conforme prevê a instrução normativa 82 do Ministério da Agricultura. Para tanto, deverão ser feitos alguns ajustes na estrutura sanitária do estado, que hoje prevê a passagem de carne por seis corredores sanitários. Segundo a SAA, uma das alterações seria a diminuição dos acessos de passagem de mercadorias e intensificação da fiscalização.
O presidente do Sindicato da Indústria de Carne e Derivados no Rio Grande do Sul (Sicadergs), Ronei Lauxen, levou a Machado sugestões para facilitar a flexibilização da portaria, envolvendo, inclusive, a fiscalização.
Já a Comissão de Bovinocultura de Corte da Farsul quer a manutenção da portaria para manter a rentabilidade da cadeia produtiva e a sanidade do estado, informou reportagem do Jornal do Comércio/RS.
“Com a continuidade da portaria será possível manter preços que permitam retomar o rendimento dos pecuaristas, que têm passado por muitas dificuldades, em função da seca, do sucateamento das propriedades e da falta de tecnologia”, defendeu o presidente da comissão, Carlos Simm. Sem a concorrência de carne de fora, o preço do boi gordo (R$ 2,11, a média do quilo vivo) tem se mantido acima da média nacional.
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O governo gaúcho deveria pedir separacão do restante do país e se unir com a Argentina. Se ele coloca barreira aos outros estados brasileiros como temos moral para convencer a comunidade européia.
Este tipo de atitude mostra que não somos uma Federação.