O Frigorífico Margen - que possui duas plantas abatedouras no Paraná (Paranavaí e Lupionópolis) - foi uma das empresas afetadas pela crise da aftosa. No Brasil, a companhia tem 18 unidades frigoríficas e sete distribuidoras. Os frigoríficos do Paraná e de Mato Grosso do Sul foram os mais prejudicados.
O Frigorífico Margen – que possui duas plantas abatedouras no Paraná (Paranavaí e Lupionópolis) – foi uma das empresas afetadas pela crise da aftosa. No Brasil, a companhia tem 18 unidades frigoríficas e sete distribuidoras. Os frigoríficos do Paraná e de Mato Grosso do Sul foram os mais prejudicados.
O gerente de exportação do Margen, José Roberto Milhorini, disse que as exportações estão paradas e o quadro de funcionários da unidade de Paranavaí foi reduzido de 800 para 300 funcionários. ´´O forte das nossas exportações era a União Européia´´, disse. As exportações estão estagnadas em cinco unidades no MS e uma no Paraná.
Antes da aftosa, a unidade de Paranavaí exportava 3 mil toneladas por mês. Agora, só atende o mercado interno, com abates realizados apenas três vezes por semana. Quando a unidade exportava, eram abatidas 900 cabeças de boi por dia e 5.500 por semana. Agora, são 1.500 por semana.
A unidade de Lupionópolis não era exportadora e atendia só o mercado interno. Antes da crise, eram abatidas 400 cabeças por dia e 2.400 por semana. Hoje são 900 por semana. ´´O pior é que ninguém fala nada sobre o assunto, nem o Ministério da Agricultura e nós ficamos na expectativa de decisão da OIE´´, disse José Roberto.
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Existe uma frase que encaixa muito bem nesta notícia, “errar é humano, colocar a culpa nos outros é mais humano ainda”. Quem tem 18 unidades frigoríficas dentro de um país que a cada ano bate seu próprio recorde de exportação, não deve dar uma declaração desta, na verdade o Margem está colhendo o que plantou, principalmente no Paraná, a falta de respeito com o produtor com relação ao abate.
Os piores rendimentos de carcaça que eu já vi, foi de um lote que eu vendi para o Margem de Paranavaí, me lembro que quando terminou o abate, um amigo me perguntou. É a primeira vez que você abate aqui? Eu respondi: Não, aqui é a última. Nunca mais liguei para este frigorífico, nem para cotar preço, acho que muitos passaram por isto. Frigorífico que fala em diminuir o abate é porque não esta conseguindo comprar o boi, e não pela dificuldade de vender a carne.
Para o problema de balança eletrônica do frigorífico a solução é a balança do pecuarista.
Para a limpeza acentuada das carcaças, existe a portaria nº.5, de 8 de novembro de 1988, que é a padronização dos cortes e toalete das carcaças que teria que ser fiscalizado pelo SIF.
Como tudo isso geraria enormes discussões e despesas para todos, o melhor é vender no peso vivo.
Quem me apoia, mande e-mails para mim, para encaminharmos esta sugestão para as câmaras setoriais da carne dos estados e a federal.