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Oficiais da Coréia querem certificados de que a carne bovina importada dos EUA é derivada de animais deste país

O Ministério da Agricultura da Coréia exigiu maiores detalhes de rastreabilidade na carne bovina oriunda dos Estados Unidos, após o surgimento de um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) ou doença da “vaca louca” no Canadá. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) foi notificado pelo Ministério da Agricultura e Floresta da Coréia do Sul sobre um requerimento de alteração no Certificado de Exportação 9035-3.

O atual certificado indica que os animais que foram importados pelos EUA do Canadá foram inspecionados pelos oficiais de quarentena dos EUA e que os animais residiram neste país por pelo menos três meses. O ministério coreano requisitou que o certificado seja mudado para uma declaração que diz que todos os produtos de carne são derivados de animais que se originam nos EUA.

O Serviço Nacional de Pesquisas Veterinárias e Quarentena (National Veterinary Research and Quarentine Service – NVRQS) da Coréia do Sul instruiu seus inspetores de campo para não inspecionarem qualquer produto de carne dos EUA sem este certificado revisado após o dia nove de junho.

Agora, a Federação de Exportação de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF) está pedindo uma explicação para saber se a data de nove de junho se refere à data de desembarque na Coréia. O Serviço Agrícola Exterior e o Serviço de Inspeção da Segurança dos Alimentos do USDA estão atualmente trabalhando na tentativa de estender este prazo final.

Oficiais do Japão se reunirão com o USDA na próxima semana para discutir possíveis medidas alternativas de certificação. Há uma esperança de que um resultado favorável da reunião com o Japão tenha uma influência positiva na situação com a Coréia.

China

A China proibiu as importações de carne bovina e outros produtos derivados de carne do Canadá para se proteger contra a encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”, segundo informaram oficiais do país na semana passada.

O Ministério da Agricultura chinês divulgou um documento proibindo importações de carne bovina do Canadá, embriões bovinos, sêmen, produtos de carne e ração. Equipes de inspeção irão também localizar as recentes cargas destas importações e qualquer produto feito por canadenses para controlar a EEB.

A China não divulgou dados sobre a importação de produtos de origem animal do Canadá, mas dados oficiais mostram que o país comprou US$ 8,5 milhões em carnes vermelhas, peixes e produtos aquáticos do Canadá no ano anterior, e as importações de “outros produtos animais” totalizaram US$ 2,9 milhões.

Fonte: MeatNews.com e Reuters, adaptado por Equipe BeefPoint

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