A dose de reforço da vacina contra a febre aftosa foi aplicada em 1,3 milhão de animais em todo o Rio Grande do Sul. Isto representa 50% do total da população prevista, que é de 2,6 milhões de terneiros. A campanha, que começou no dia 15 de maio e prossegue até o dia 15 deste mês, atinge a categoria de primo-vacinados. Os dados fornecidos pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA) foram computados até sexta-feira (06).
As regiões com os trabalhos mais adiantados são as consideradas áreas de maior atenção, aquelas que ficam nas divisas com o Uruguai e a Argentina. É a chamada fronteira extensa, de aproximadamente 1,4 mil quilômetros, faixa com locais que representam possibilidade de ingresso de produtos de risco para a febre aftosa.
Em outras localidades os trabalhos estão mais lentos em função das chuvas que atingiram o Estado nos últimos dias. Em vista disto, as imunizações talvez sejam prorrogadas em algumas regiões, disse o chefe do Serviço de Combate à Febre Aftosa (Secofa) da SAA, Antônio Ferreira Netto.
Do total de doses disponibilizadas, a previsão é que 800 mil sejam distribuídas gratuitamente àqueles produtores que se enquadram nas normas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e que tenham até 50 bovinos.
Neste ano, a vacinação contra a febre aftosa da população bovina em geral custou R$ 4 milhões, atingindo 92% do rebanho.
Fonte: Diário Popular/RS, adaptado por Equipe BeefPoint