Em apenas quatro meses, o montante de capital obtido no mercado de capitais pelo agronegócio nacional, de R$ 1,66 bilhão, já é maior que em todo o ano passado, quando apenas duas empresas abriram capital e levantaram R$ 962 milhões. No último dia 18 foi a vez do frigorífico Marfrig protocolar junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro de sua oferta pública inicial de ações (IPO).
Em apenas quatro meses, o montante de capital obtido no mercado de capitais pelo agronegócio nacional, de R$ 1,66 bilhão, já é maior que em todo o ano passado, quando apenas duas empresas abriram capital e levantaram R$ 962 milhões.
No último dia 18 foi a vez do frigorífico Marfrig protocolar junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro de sua oferta pública inicial de ações (IPO). O Marfrig utilizará 30% do total captado em aquisições, 30% em investimento de ativo fixo, 30% para capital de giro e 10% para alongar o perfil da dívida, amortizando os compromissos de curto prazo.
Já o frigorífico Minerva lançou US$ 200 milhões em bônus nos Estados Unidos no início do ano, seguindo os concorrentes Bertin e Marfrig. “Os investidores estrangeiros se interessam por papéis do agronegócio brasileiro por causa da competitividade do setor”, observou o sócio da butique de fusões e aquisições Brasilpar, Marco Serra.
“Tem havido uma boa aceitação de papéis do agronegócio no mercado de capitais porque há uma liquidez muito grande, e o investidor procura diversificar seu portfólio”, constatou Luiz Rogé Ferreira, economista-chefe do departamento de Análise da CMA, empresa de sistemas de negociação eletrônica para os mercados financeiro e de commodities.
A entrada em peso de um novo setor no mercado torna o segmento um alvo dos investidores, pois, ao somar-se às possibilidades de investimento já existentes, aumenta a segurança das carteiras, informou reportagem de Luiz Silveira, do Diário do Comércio e Indústria/SP.
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A entrada do agronegócio no mercado de capitais, principalmente os grupos frigoríficos, se dá em muito boa hora, pois gera maior competitividade entre os grupos frigoríficos, também aumentando a oferta de trabalho neste seguimento e ainda gerando mais divisas para a nação. E isto se dá em função do capital externo, que estará entrando como investidor.
´´Bom para a nação, bom para o empresário e bom para os profissionais do agronegócio”
José Ricardo s de Carvalho