Promovendo profundas transformações no uso da terra no Brasil, a retomada do crescimento das safras agrícolas e a aceleração de grandes projetos de bio-combustível são hoje assuntos em pauta nas discussões que envolvem o agronegócio nacional e merecem atenção especial dos pecuaristas.
Promovendo profundas transformações no uso da terra no Brasil, a retomada do crescimento das safras agrícolas e a aceleração de grandes projetos de bio-combustível são hoje assuntos em pauta nas discussões que envolvem o agronegócio nacional e merecem atenção especial dos pecuaristas. Para colocar a questão em debate, a organização da 13º edição da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), promove, entre os dias 19 e 20 de junho, o Congresso Internacional Feicorte, com o tema “O Impacto da Segunda Revolução do Agronegócio sobre a Pecuária Bovina”.
A proposta é promover uma reflexão sobre os novos caminhos para o setor bovino nos próximos anos, cenário em transformação devido ao avanço da agro-energia sobre o pasto. O encontro abordará a valorização da terra, questão que mudará projetos pecuários, tecnificando e intensificando cada vez mais a produção de carne, para aumentar a produtividade sem expandir as fronteiras da propriedade.
Neste contexto, o Congresso busca estimular o diálogo em torno de um mercado global, em um ambiente produtivo cada vez mais integrado e com soluções tecnológicas de cria e engorda em pleno avanço, que redefinem os planos de negócios das propriedades pecuárias, antes sustentadas sob o manto tradicionalista. Padronizar a produção é a tendência do mercado, exigindo cada vez mais precisão e know-how em produtividade.
Para Francisco Vila, consultor internacional e coordenador técnico do Congresso Feicorte 2007, o Brasil, que já passou por uma revolução na pecuária bovina quando o País deixou de ser importador de carne, hoje vive uma segunda revolução, onde quem manda é o consumidor e não mais o produtor, como antigamente.
“A situação atual tem uma série de fatores positivos e negativos, mas não sabemos qual será o saldo. O mercado se voltará ao business, onde o produto deverá ter qualidade, ser padronizado e seguro, vendido pelo mesmo preço de antes. Nos questionaremos se o nosso modelo de pecuária é realmente rentável, já que temos excesso de produção e falta de capacidade gerencial. Neste Congresso, vamos falar não mais para o coração e sim para a cabeça do pecuarista”, explica Vila.
Programação:
19 de junho (terça-feira)
Um novo Ambiente de Negócio para a Produção Bovina
09h30-10h00 “Os desafios da Pecuária Paulista” – Mudanças no uso da terra
10h00-10h30 Austrália -“Agriculture or Livestock?”-Vídeo conferência c/ sub-títulos
11h00-11h45 “Boi, um Subproduto da Agricultura? – Os novos Atores da Pecuária”
12h00-12h45 “Grãos – Alimento, Forragem ou Energia?” – Estratégias das Esmagadoras
14h00-14h45 “Cana ou Boi versus Cana e Boi” – As estratégias das Usinas
Marketing – A Palavra é com o Cliente!
14h45-15h30 “Radiografia das Expectativas do Consumidor – Novas Tendências”
16h00-16h45 “Quem decide o quê o Consumidor compra?” – O papel do Varejo
Produção de Boi sob Encomenda
17h00-17h45 “Padronização e Fidelização” – Experiências com programas integrados dos Frigoríficos
20 de junho (quarta-feira)
Produção de Boi sob Encomenda
09h00-09h45 “Funções e Estratégias de 4 Modelos de Confinamento”
09h45-10h00 “Certificação de Ponta à Ponta – A nova Regra do Jogo!”
11h00-11h45 “Genética Industrial – Tudo começa com o Desenho do Produto”
12h00-12h45 “Estratégias de nutrição animal focando na Qualidade e no Lucro”
A Engenharia Financeira da Produção Bovina
14h00-14h45 “Financiamento de Operações Integradas da Cadeia Produtiva”
14h45-15h30 “O papel dos Fundos de Investimento na Agropecuária Competitiva”
16h00-16h45 “Modelagem de Contratos de Fornecimento – A Solução Cooperativa”
17h00-17h45 “Tendências da evolução dos Preços da Terra” – Migração: sim ou não?
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