O setor agropecuário de Mato Grosso quer que o Conselho de Desenvolvimento Agropecuário (CDA) ofereça formas de compensação para a perda que as áreas não habilitadas a exportar carne in natura para a União Européia sofrem. Hoje as áreas impedidas perdem R$ 1,98 por arroba.
O setor agropecuário de Mato Grosso quer que o Conselho de Desenvolvimento Agropecuário (CDA) ofereça formas de compensação para a perda que as áreas não habilitadas a exportar carne in natura para a União Européia sofrem. Hoje as áreas impedidas perdem R$ 1,98 por arroba.
Por isso, foi formada uma comissão com representantes do CDA, Famato, Acrimat e Acrismat para discutir possíveis compensações. “Nós queremos apenas uma correção de uma situação real: o deságio no preço de R$ 2,00 a R$ 3,00 por arroba de boi para o produtor que está na área não habilitada. Queremos estudar um modelo que nos dê uma compensação”, reiterou o presidente da Comissão de Pecuária de Corte de Famato, Normando Corral.
Segundo a assessoria de comunicação da Famato, os municípios não habilitados concentram cerca de 50% do rebanho bovino matogrossense. São mais de 13,5 milhões de cabeças espalhados em 54 municípios. Só na região norte do estado, com mais de 11,341 milhões de cabeças de gado, o Instituto de Economia Agrícola (Imea) da Famato, apontou uma perda em quase R$ 77 milhões por ano.