O governo brasileiro solicitou ontem (16) aos países sul-americanos o aprofundamento das investigações sobre o surgimento dos focos de febre aftosa em bovinos no Paraguai e na Bolívia. O diretor substituto do Departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jamil Gomes de Souza, afirmou, durante reunião do Circuito Pecuário do Centro-Oeste, que a cooperação será “fundamental” para estabelecer a relação entre os focos.
No caso identificado no Paraguai, comunicado oficialmente às autoridades sanitárias brasileiras no último sábado, foi encontrado vírus dos tipos “A” e “O”. No caso da Bolívia, há uma suspeita de infecção de gado na região de Potosí, no sudeste do país, a 600 km da fronteira com o Mato Grosso. As autoridades bolivianas já comunicaram ao Brasil que há dez dias foram identificados bovinos com aftosa na região de Chuquisaca.
No próximo dia 20, o ministério enviará uma equipe de especialistas ao Paraguai para auxiliar nas investigações sobre o foco de aftosa registrado no Departamento de Boquerón, a 450 km da fronteira com o Mato Grosso do Sul.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Mapa, adaptado por Equipe BeefPoint
0 Comments
Se estes paizes não vacinarem o rebanho na sua totalidade duas vezes por ano como é feito no Brasil, com cobertura vacinal acima de 80% não conseguiremos erradicar a F.A. na América Latina e estaremos sempre correndo o risco de importarmos a doença.
Para tal devemos conferir o consumo de vacinas, a legislação, e se o problema for recursos devemos acionar o Banco Mundial para fazer o financiamento das vacinas.