O secretário de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Inácio Afonso Kroetz, voltou da Rússia na quinta-feira (26). Entre os temas tratados destaca-se a assinatura de documento com orientação sobre os procedimentos para o controle sanitário das carnes exportadas. O acordo prevê a criação de um grupo de trabalho que será integrado por especialistas veterinários dos dois países. Os russos solicitaram que o governo brasileiro adote medidas mais rigorosas no controle sanitário das carnes embarcadas. Pediram também para que sejam intensificadas ações para combater o comércio irregular, utilizando documentos mais seguros contra eventuais fraudes.
O secretário de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Inácio Afonso Kroetz, voltou da Rússia na quinta-feira (26). Entre os temas tratados destaca-se a assinatura de documento com orientação sobre os procedimentos para o controle sanitário das carnes exportadas. O acordo prevê a criação de um grupo de trabalho que será integrado por especialistas veterinários dos dois países.
Os russos solicitaram que o governo brasileiro adote medidas mais rigorosas no controle sanitário das carnes embarcadas. Pediram também para que sejam intensificadas ações para combater o comércio irregular, utilizando documentos mais seguros contra eventuais fraudes.
Na ocasião, Kroetz fez um relato sobre as medidas adotadas pelo Mapa desde a reunião de junho, que aconteceu também na Rússia: introdução de novos formulários de certificados veterinários; uso de etiquetas especiais sob embalagem primária das peças de carne bovina; suspensão de estabelecimentos cárneos nos quais foram identificadas infrações veterinário-sanitárias; proibição do abate de bovinos e da desossa de carnes, procedentes de áreas não autorizadas a exportar para aquele país, feitas em frigoríficos habilitados a exportar para a Rússia.
Os russos querem que as etiquetas de segurança sejam também aplicadas nas embalagens com carne de suínos e de aves a partir de 1º de outubro. A etiqueta, escrita em português e em russo, terá a frase “O produto atende às exigências veterinário-sanitárias da Federação da Rússia”.
Sobre a tuberculose bovina ficou acordado que em agosto ou setembro será realizada análise conjunta do risco tuberculose nas propriedades brasileiras.
O secretário aproveitou para solicitar que os russos revissem a restrição atual do Porto Ponta do Félix, em Antonina, no Paraná, permitindo que volte embarcar carne para a Rússia. Segundo o vice-diretor do Serviço Veterinário russo Evgueni Nepoklonov, o Paraná continua não habilitado e ele deverá reavaliar as medidas restritivas só com o decurso do tempo. No entanto, cargas de carnes em contêineres fechados estão autorizadas a embarcar pelos portos do Paraná.
Kroetz espera ainda a posição do governo russo para que mais estados voltem a exportar. “Foram apresentados fartos materiais em documentos na tentativa de incluir Santa Catarina, Pará e Paraná na zona habilitada a exportar carne bovina e suína para a Federação da Russia. Os documentos serão analisados pelos especialistas russos antes de uma decisão final”, afirmou.
Segundo informações do Mapa, ainda em agosto estão previstas novas reuniões para deliberações sobre o comércio de carne entre os dois países.