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7 de agosto de 2007

Aftosa na Europa pode influenciar exportação brasileira

Enquanto os ingleses lamentam o surgimento de aftosa no condado de Surrey, notificado na sexta-feira, exportação brasileira de carne bovina deve crescer. É que a proibição de exportação de gado britânico para os EUA e a União Européia pode aumentar a demanda por carne do Brasil.

Enquanto os ingleses lamentam o surgimento de aftosa no condado de Surrey, notificado na sexta-feira, exportação brasileira de carne bovina deve crescer. É que a proibição de exportação de gado britânico para os EUA e a União Européia pode aumentar a demanda por carne do Brasil.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), o Reino Unido foi o terceiro maior comprador de carne brasileira entre janeiro e junho deste ano, com mais de 49 mil toneladas.

“É uma demonstração de que, em epidemiologia, não existe risco zero”, afirmou o presidente da Abiec, Marcus Vinícius Pratini de Moraes.

Ele também espera que, a exemplo do que já ocorreu anteriormente com o Brasil, a importação de produtos britânicos de origem animal seja suspensa até que a doença seja contida. Se isso não acontecer, “ficará claro que a febre aftosa é apenas uma desculpa usada para a adoção de medidas protecionistas”, afirmou em notícia da Folha de S.Paulo.

0 Comments

  1. Jose Flavio Figueira disse:

    Os Anjos e os Demônios

    Os anjos procuram socorrer a pecuária nacional. Permitem o aumento da quantidade exportada, o aumento do preço da tonelada exportada, crescem continuamente os volumes e receita de exportação, ampliam-se os mercados, mercados emergentes com dinheiro e necessidade de proteína, etc, etc. “Vaca louca” e agora até febre aftosa na Inglaterra (quem diria!).

    Os especialistas e consultores que assessoram os frigoríficos que me perdoem, mas precisam por a mão na consciência.

    Será que nossos frigoríficos vão querer continuar “comendo a galinha dos ovos de ouro”? – ou vão perceber que sem renda o pecuarista “para de botar ovos”?

    Vendi Boi em Três Lagoas/MS em dezembro/2004 a R$ 63/@, e depois de quase 3 anos com todos os custos aumentados o preço ainda não recuperou – nem voltou ainda ao que era. Isto é um absurdo! (quase como diria Bóris Casói)

    O pecuarista que ainda tiver boi tem que segurar para vender por pelo menos a R$ 70/@

  2. Augusto Camarero Rancan disse:

    Chegou a nossa vez de mostrar a importância da carne brasileira no setor internacional da carne, a hora é essa!

  3. Armando Gomes de Almeida disse:

    Há uma expectativa de aumento nos preços da @ do boi, tomara que isso ocorra porque se isso não acontecer muitos pecuaristas invernistas, vão ter prejuízo. É inviável comprar bezerros desmama a R$ 450,00, e preparar os mesmo por quase três anos e depois vender a R$ 1.000,00, no momento esta é a realidade.

  4. Luiz Fernando Azambuja Jr. disse:

    Desculpa José Flávio! “Eles” vão comer tudo que podem!

    Nunca tiveram esta consciência. Mas nosso regime é capitalista, e capitalismo é assim! O que me deixa louco é saber que nossos governantes. Os gestores desta grande empresa chamada “Brasil” não estão preocupados com nossa performance, nosso crescimento, o futuro, se seremos o que daqui para diante, maior rebanho, preço da carne.

    Eles querem é se perpetuar no poder. Todos independente de partido (não é so o PT). Se for preciso “dar o Brasil” pros “marcianos” e assim ganharem mais, darão! Com certeza. Estes sim, são os culpados do produtor primário pagar sempre a conta e vai continuar assim, sempre pagaremos a conta (o verbo “pagaremos” é porque. ainda me considero um produtor).

  5. Paulo Roberto Coelho disse:

    Esperamos e rezamos para não acontecer o mesmo aqui, pois é só o mercado dar uma firmada e se voltar para alta que sempre inventam um foco para barrar e reduzir os preços da arroba.

    Nunca as coisas estiveram tão boas e favoráveis para o pecuarista recuperar, ou pelo menos tentar, os prejuízos de anos anteriores, pena que não podemos firmar nada em um pais como o nosso.

    Mas tenhamos fé e vamos trabalhar!