No mês de julho as exportações de carne bovina in natura registraram decréscimo tanto em volume quanto em receita em relação ao mês anterior. No mês passado foram exportadas 97.500 toneladas de carne bovina in natura, diminuição de 7,5% em relação as 105.400 toneladas embarcadas no mês de junho. Em termos de receita, os US$ 262,40 milhões de julho foram 3,81% inferiores ao total arrecadado com as exportações no mês anterior.
No mês de julho as exportações de carne bovina in natura registraram decréscimo tanto em volume quanto em receita em relação ao mês anterior.
Tabela 1. Exportações de carne bovina in natura
Em termos de receita, os US$ 262,40 milhões de julho foram 3,81% inferiores ao total arrecadado com as exportações no mês anterior e 9,83 menor do que a receita de julho de 2006, quando o valor foi de US$ 290,99 milhões.
Gráfico 1. Exportações de carne bovina in natura de janeiro 2004 a junho 2007
O preço médio da carne bovina in natura brasileira exportada, em julho/07 foi de US$ 2.691/ton, 3,98% acima do preço médio praticado em junho, quando este valor era de US$ 2.588/ton. A média de preço da tonelada de carne brasileira 2007 até aqui é de US$ 2.518/ton, 2,73% maior do que o preço médio registrado no mesmo período de 2006.
Gráfico 2. Preços médios das exportações de carne bovina in natura desde janeiro de 2002
Com a alta do indicador Esalq/BM&F em dólares a relação de troca @/tonelada de carne in natura ficou em 1:82,35, o menor valor registrado pela série histórica dessa relação de troca calculada pelo BeefPoint, que teve início em fevereiro de 2002.
Com o valor de cada tonelada de carne in natura exportada é possível comprar 82,35 arrobas de boi gordo. Quanto mais baixa a relação de troca, menor a margem bruta dos frigoríficos exportadores. O valor médio da relação de troca no ano de 2005 e 2006 foi, respectivamente, 99,53 @/ton e 104,75 @/ton. Em 2007 a média da relação de troca nos primeiros 7 meses do ano foi de 90,34 @/ton.
Gráfico 3. Relação de troca @/ton de carne in natura exportada
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Preocupante a relação de valores – ton exportada/valor da @ – . Da última vez que esta relação esteve tão baixa, achou-se aftosa no Mato Grosso do Sul. Esperamos que desta vez, ao contrário de dar tiro no pé, os frigoríficos exportadores forcem mais a elasticidade dos preços internacionais.