A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina se reunirá quinta-feira, dia 9, a partir das 14h, no auditório térreo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os técnicos das secretarias de Defesa Agropecuária; de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo e de Relações Internacionais do Agronegócio vão analisar os problemas apontados pelas auditorias da União Européia em frigoríficos brasileiros exportadores de carnes, e ações preparatórias para a próxima missão de auditoria dos europeus e a proposta de alteração da Instrução Normativa nº 17 (de 13/07/2006) que estabelece a norma operacional do Sisbov sobre rastreabilidade de bovinos e bubalinos importados.
A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina se reunirá quinta-feira, dia 9, a partir das 14h, no auditório térreo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Os técnicos das secretarias de Defesa Agropecuária; de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo e de Relações Internacionais do Agronegócio vão analisar os problemas apontados pelas auditorias da União Européia em frigoríficos brasileiros exportadores de carnes.
Serão discutidas também as ações preparatórias para a próxima missão de auditoria dos europeus e a proposta de alteração da Instrução Normativa nº 17 (de 13/07/2006) que estabelece a norma operacional do Sisbov sobre rastreabilidade de bovinos e bubalinos importados.
Além disso, segundo o Mapa, o diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do ministério, Paulo César Nogueira, falará sobre os ajustes realizados no Sisbov.
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Alerta: se não facilitar, o produtor não irá conseguir fazer como manda o figurino.
Fazenda não é uma mesa do ministério, manejo não é tão simples assim saiam e vejam o que é manejar um rebanho em grandes proporções. Facilitem e serão correspondidos, é muito mais simples. Pois vejo no campo uma grande desilusão por parte dos pecuaristas.
Senhores, hoje o Sisbov vive um momento importantíssimo. Podemos afirmar que muito se evoluiu nestes últimos meses: temos uma regra sólida e aprovada pela UE, temos a capacidade de produzir e atender as demandas do mercado, muitas centenas de profissionais preparados estão disponíveis a campo, não há mais resistências graves a implantação do projeto, a BND e sistemas associados estão funcionando (com necessidades de melhorias, mas funcionam bem).
Além disso, temos as grandes instituições representativas, principalmente CNA, ABIEC, CNPC e SINDAM comprometidas com o sucesso do programa. Mas não podemos esquecer que vivemos agora o ciclo que a indústria do software já viveu, que a própria indústria frigorífica sentiu na carne há alguns anos (com o perdão do trocadilho) e a indústria do entretenimento vive hoje, “a ameaça do mercado cinza” (operações informais, processos não executados, fraudes, o equivalente ao software pirata).
Esta é a última milha a ser percorrida. Fiscalização forte e transparente com penalidades aos infratores gera um clima de legalidade, de execução das ações de forma correta, que é o que falta para o Brasil parar de se preocupar com este tema a cada missão da UE.
São sábias as palavras do Sr. José Leonardo Montes ao comparar fazenda com mesa de minsitério. As normas são criadas dando sempre margem ao esperto poder burlá-las. Ao invés de se debruçarem sobre os gargalos do sistema, colocam as regras como bem entendem e depois correm atrás para arrumar o mal feito.
O que eu não consigo entender, é o fato de se alterar todo dia essas normas do Sisbov. Bem pouco se acostumam com as novas regras e lá vem eles com novas mudanças. Do mesmo modo não dá para entender o que tanto eles (os tecnocratas) acham que tem que ser mudado no Sisbov.
Acredito que o melhor a se fazer seria arrumar de uma vez por todas, todos esses gargalos e deixar assim, pelo menos por um período maior de tempo, dando oportunidade de os pecuaristas se acostumarem e entenderem as novas regras, antes de uma nova mudança.
Agora, por exemplo, corre o boato de que a data fixada para entrada de animais nas propriedades ERAS serem de outras propriedades ERAS (01/01/2009), será alterada, ou seja, mais uma vez o produtor de bezerros paga o pato. Onde, justamente ele iria ter uma agregação de valores em seus produtos, estão adiando, quiçá, excluindo essa oportunidade.
Já rastreei grandes rebanhos na época da “obrigatoriedade” e, essa mesma “obrigatoriedade” caiu por terra meses depois. Aquele que se apressou a colocar sua propriedade de forma legal, ficou no prejuízo, dispôs do capital de imediato e pouca, ou nenhuma, valorização tiveram os seus produtos.
É o país do “vamos ver como é que fica para deixar como está”.