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Alta de alimentos desacelera vendas no varejo

Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em julho as vendas em volume no varejo cresceram 9,2% frente ao mesmo mês de 2006, mais de dois pontos percentuais a menos que em junho, que registrou aumento de 11,3%. A desaceleração foi puxada pela queda em super e hipermercados, que sofre os efeitos negativos da alta dos preços dos alimentos. O ritmo de expansão das vendas de alimentos e bebidas caiu de 8,2% em junho para 4,6% em julho.

Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em julho as vendas em volume no varejo cresceram 9,2% frente ao mesmo mês de 2006, porém mais de dois pontos percentuais a menos que em junho, que registrou aumento de 11,3%. A desaceleração foi puxada pela queda em super e hipermercados, que sofre os efeitos negativos da alta dos preços dos alimentos. O ritmo de expansão das vendas de alimentos e bebidas caiu de 8,2% em junho para 4,6% em julho. No acumulado de janeiro a julho, a expansão ficou em 9,7%.

Segundo o economista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Reinaldo Pereira, o ritmo de expansão das vendas do ramo caiu de 8,2% em junho para 4,6% em julho. “O aumento dos alimentos pode ter contribuído para uma desaceleração das vendas”, avaliou.

Outros fatores negativos foram a acomodação da taxa de desemprego e a perda de fôlego do rendimento e da massa salarial em julho, segundo o IBGE.

De janeiro a julho, os alimentos subiram 5,28% – acima do IPCA no período (2,32%). Em agosto, a tendência se amplificou e a alta do grupo alimentação e bebidas chegou a 1,59% num único mês. “O orçamento das famílias está apertado até pelo fato de a massa real de salários ter se desacelerado”, disse o economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio), Carlos Thadeu de Freitas, em reportagem de Pedro Soares do jornal Folha de S. Paulo.

Para Freitas, o comércio vive um segundo semestre pior, mas deve fechar o ano ainda com um crescimento significativo -em torno de 8,5%. Se confirmada, será a melhor marca desde 2004 (9,3%).

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