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21 de setembro de 2007

UE aumenta exigências para importar carne

De olho na sanidade do rebanho europeu, a União Européia anunciou ontem novas medidas para controlar melhor a entrada de produtos de origem animal em seus 27 países.

A estratégia, válida até 2013, prevê monitoramento de doenças, medidas de biossegurança e até a identificação eletrônica do gado. O bloco ainda quer reforçar os controles biológicos nas fazendas, nas fronteiras e no transporte de animais. A ação, que precisa ser aprovada pelo parlamento, custará 2,8 bilhões de euros

De olho na sanidade do rebanho europeu, a União Européia anunciou ontem novas medidas para controlar melhor a entrada de produtos de origem animal em seus 27 países.

A estratégia, válida até 2013, prevê monitoramento de doenças, medidas de biossegurança e até a identificação eletrônica do gado. O bloco ainda quer reforçar os controles biológicos nas fazendas, nas fronteiras e no transporte de animais. A ação, que precisa ser aprovada pelo parlamento, custará 2,8 bilhões de euros, informou notícia do jornal Correio do Povo.

A UE afirmou estar preparada para ajudar os países dos quais importa a implementar as novas exigências e ainda a criar mecanismos de alerta sobre produtos antes que cheguem aos portos da UE.

Os europeus haviam dado prazo até outubro para que o Brasil assegurasse condições de rastrear o gado e de cumprir as exigências para manter as exportações de carne. No mês que vem, uma missão de veterinários europeus chega ao país para averiguar as ações realizadas.

0 Comments

  1. Diego Machado de Assis disse:

    Muito importante para o Brasil, pois esta onda levada pelos europeus vai colocar de vez o pais em cheque. Se não cumprir adeus mercado da UE.

  2. Cristiano de Vargas Oliva disse:

    Isso é bom para ver até aonde nossas incompetentes autoridades nos permitirão investir na exportação, pois atualmente com Inspetorias Veterinárias sucateadas (pelo menos aqui no Sul é assim), falta de guardas sanitários que é a base da fiscalização, excesso de carga tributária e exigências de exportação maiores, vai chegar um ponto que teremos que optar por uma escolha entre duas possíveis: trabalhar para o governo ou trabalhar pelo Brasil.

  3. Maria Lúcia de Barros Mendes Kassar disse:

    Se os pecuaristas pantaneiros resolverem investir no rastreamento e em tudo que a UE deseja que façamos para importarem nosso gado, iremos todos à falência mais rápido, do que já estamos indo.

    Falta-nos mão de obra capacitada até para copiar os números nos brincos corretamente. Falta-nos mão de obra capacitada, eletricidade, telefonia, estradas, enfim, na lonjura e precariedade, o último laptop que levamos socando na estrada lá chegou quebrado.

    Precisamos exigir alteração do rastreamento para designar cada propriedade rural com apenas um número, e dentro desta fazenda usar uma numeração seqüencial, para que esses números sirvam também para auxiliar nos trabalhos na propriedade, não apenas utilizá-los para venda.

    Ficou muito confuso para a peonada entender porque tem que copiar aquele número imenso, e acabam sempre copiando errado, além de se perderem mais de 50% dos brincos em pouco tempo. Arcar com todos esses custos, e agora sendo obrigatório rastrear o rebanho inteiro, não compensa. É só despesa sem nenhum retorno, se ao menos o rastreamento fosse gratuito.