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RS: convênio garantirá rastreabilidade em Bagé

Visando rastrear 100% do rebanho bovino e bubalino de Bagé, a Emater/RS-Ascar e a prefeitura firmaram na terça-feira (18), um termo de cooperação comercial e técnica de prestação de serviço na área de rastreabilidade aos pecuaristas familiares. Também assinaram acordo de rastreabilidade com o município, as certificadoras Condão e Planejar.

Visando rastrear 100% do rebanho bovino e bubalino de Bagé, a Emater/RS-Ascar e a prefeitura firmaram na terça-feira (18), um termo de cooperação comercial e técnica de prestação de serviço na área de rastreabilidade aos pecuaristas familiares. Também assinaram acordo de rastreabilidade com o município, as certificadoras Condão e Planejar.

O termo de cooperação integra o Programa Municipal de Rastreabilidade, que pretende rastrear cerca de 100 mil animais da pecuária familiar nos próximos dois anos.

Pelo termo de cooperação, válido por de 12 meses, a prefeitura vai adquirir, até o final do ano, cerca de 15 mil brincos identificadores, conforme as normas previstas pelo Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). “O investimento incentivará pecuaristas familiares a ingressarem no sistema e, dessa forma, oferecerem aos frigoríficos e aos consumidores um produto final de qualidade e a garantia de mercado para pequenos e médios produtores”, comentou o secretário do Desenvolvimento Rural, Edegar Franco.

A prefeitura vai assegurar cerca de R$ 15 mil do Fundo Municipal de Desenvolvimento Agropecuário (Fundeagro), para a compra imediata dos brincos. “Os recursos vêm de taxas por serviços prestados, pagos pelos produtores ao município, e que, neste momento, retornam para eles sob forma de fomento para a rastreabilidade”, explicou Franco.

A Emater/RS-Ascar fará a rastreabilidade nos rebanhos dos pecuaristas familiares que se encaixam nas normas do termo de cooperação, entre elas, possuir ou arrendar estabelecimento com área de até 300 hectares, usar mão-de-obra familiar e ter renda bruta anual de até R$ 40 mil.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Rural de Bagé, o rebanho bovino e bubalino do município é de aproximadamente 290 mil cabeças, e destes, 90 mil estão rastreados. Do restante ainda não rastreado, cerca de 100 mil pertencem a pecuaristas familiares.

Segundo informações do governo do Rio Grande do Sul, já há convênios acertados para assinatura nos próximos meses com as prefeituras de Rosário do Sul, São Borja e São Francisco de Assis, segundo o gerente da Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar, Wanderlei Pereira. “O município de Aceguá também já manifestou interesse em elaborar parceria semelhante”, antecipou.

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