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Mercado do boi gordo motiva pecuaristas a reinvestir na compra de reprodutores provados

Passados os piores anos de crise, o otimismo volta a fazer parte do cenário da pecuária de corte no Brasil. Os sucessivos aumentos nos preços da arroba bovina, que só nos primeiros nove meses de 2007 saiu do patamar de R$ 53,00 para atingir o pico de R$ 65,00, reacendeu a luz no fim do túnel e já é apontado como um forte motivador para a volta dos investimentos no setor produtivo.

Passados os piores anos de crise, o otimismo volta a fazer parte do cenário da pecuária de corte no Brasil. Os sucessivos aumentos nos preços da arroba bovina, que só nos primeiros nove meses de 2007 saiu do patamar de R$ 53,00 para atingir o pico de R$ 65,00, reacendeu a luz no fim do túnel e já é apontado como um forte motivador para a volta dos investimentos no setor produtivo.

Segundo Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da Agro-Pecuária CFM, maior fornecedor de touros Nelore com CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção) do país, o pecuarista brasileiro após quase quatro anos de trabalho com receita inferior ao custo real de produção, se vê com a possibilidade real do preço da arroba se manter acima dos patamares de R$ 60,00, fato que devolve entusiasmo à atividade. Mas não é só isso.

Outros fatores conjunturais estão contribuindo para essa reviravolta na produção. Entre eles, o aumento na demanda por carne da indústria frigorífica, em volume que justifique seus investimentos na ampliação da capacidade abate e construção de novas plantas. Em última análise, há que se considerar ainda o abate de fêmeas nos últimos anos, em níveis bem acima dos normais para manutenção da reposição dos planteis. A partir desse momento, esse descarte começa a incidir positivamente na elevação dos preços do boi gordo, já que causaram falta de animais de reposição no mercado.

“Um outro reflexo positivo dessa retomada do mercado ocorre no segmento de reposição de animais. O bezerro, conforme o Índice ESALQ/BM&F, que chegou a ser vendido por menos de R$ 340,00, e a cotação chegou acima de R$ 460,00/cabeça e vários leilões com valores médios acima de R$ 500,00. O mesmo acontece com a venda de touros e matrizes, que mostram grande aquecimento na procura pelos criadores para compensar a reposição represada dos anos anteriores”, afirma o coordenador de pecuária da CFM.

A CFM vivenciou recuperação do mercado pecuário em seu Megaleilão de touros, realizado no começo de agosto. Em menos de uma semana, a empresa vendeu 1.036 touros. As vendas continuam nas Fazendas de São Paulo, na região de São José do Rio Preto. “Os pecuaristas precisam de animais produtivos, criados totalmente a pasto e oriundos de projetos de seleção reconhecidamente melhoradores. Os touros da CFM resultam de rigoroso trabalho de seleção e melhoramento genético, reconhecido pelo mercado e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento através do CEIP, fornecido apenas para rebanhos realmente melhoradores”, explica Luis Adriano Teixeira.

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