O frigorífico Bertin, de Mozarlândia, tem realizado parcerias junto a pecuaristas do estado de Goiás com intuito de garantir animais de qualidade em suas escalas de abate. Segundo Silvio Busnardo, gerente de compra de bovinos da unidade de Mozarlândia, esse ano foram fechados grandes volumes de contratos de boi a termo com confinadores de médio e grande porte que irão entregar seus animais dentro de algumas especificações exigidas pelo Bertin. E em contrapartida irão receber um diferencial, previamente combinado, no preço da arroba.
O frigorífico Bertin, de Mozarlândia, tem realizado parcerias junto a pecuaristas do estado de Goiás com intuito de garantir animais de qualidade em suas escalas de abate. Segundo Silvio Busnardo, gerente de compra de bovinos da unidade de Mozarlândia, esse ano foram fechados grandes volumes de contratos de boi a termo com confinadores de médio e grande porte que irão entregar seus animais dentro de algumas especificações exigidas pelo Bertin. E em contrapartida irão receber um diferencial, previamente combinado, no preço da arroba.
Foram feitas parcerias com 8 grandes confinamentos goianos, que ao todo irão abater no Bertin um volume de aproximadamente 100 mil animais. “Nós temos certeza que a qualidade será alcançada, pois esses produtores já são parceiros do Bertin e nós confiamos no trabalho deles”, frisou Brusnardo.
Para o gerente de compra do Bertin, acordos desse tipo são bons para ambas as partes, para o frigorífico que garante a escala e para o produtor que travou o preço junto a indústria evitando riscos de um possível recuo na cotação da arroba no futuro. Ele informa que graças a essas parcerias o frigorífico de Mozarlândia está com escala garantida até novembro, sendo que maior número desses abates foram concentrados em agosto, setembro e outubro.
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Este é um caminho sem volta, pois precisamos fortalecer a cadeia produtiva e torná-la cada vez mais competitiva num mercado extremamente globalizado. Esta iniciativa deve atingir todos os produtores que atendam os padrões exigidos.
A noticia veiculada é interessante e parece apontar na direção mais racional para as negoiciações entre o produtor e os frigoríficos.
Contudo, o produtor precisa negociar esses contratos em grupos e não isoladamente, porque há cláusulas neles que precisam ser melhor discutidas como por exemplo: multa contratual elevada, tipo de classificação de carcaça (peso, acabamento, castrado x inteiro, idade, etc.) que o frigorífico pratica, pois o produtor está tendo um número significativo de animais “com por exemplo 18/19 @” considerado fora do “padrão”, e portanto, tendo deságio no preço negociado no contrato a termo firmado (esses animais estão sendo pagos pelo preço do mercado “spot” hoje, que está cerca de R$ 3,00 a 5,00 menor do que o preço do contrato de venda futura negociado). Quem faz a classificação dos animais é um funcionário treinado pelo frigorífico e as normas e padrões não estão bem divulgados e discutidos.