Entre as 14 nações da rede de informações internacionais da Agri Benchmarck, o Brasil tem o menor custo de produção, segundo os Indicadores Pecuários elaborados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP). Para vender 100 kg de carcaça, o pecuarista brasileiro desembolsa, no máximo, US$ 180. Os mais altos custos são observados na Áustria, onde o desembolso chega a US$ 970/100 kg de carcaça vendida.
Entre as 14 nações da rede de informações internacionais da Agri Benchmarck, o Brasil tem o menor custo de produção, segundo os Indicadores Pecuários elaborados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP). Para vender 100 kg de carcaça, o pecuarista brasileiro desembolsa, no máximo, US$ 180. Os mais altos custos são observados na Áustria, onde o desembolso chega a US$ 970/100 kg de carcaça vendida.
Os indicadores da CNA/Cepea também revelaram que o mercado de insumos seguiu em alta em julho, principalmente as sementes forrageiras (3,87%) e os medicamentos em geral (3,63%). A expansão se deve principalmente à valorização do preço da arroba do boi gordo, de 8,73% no mês. No acumulado de sete meses, a variação da arroba ficou em 16,31% e os insumos que mais encareceram em 2007 foram os adubos e corretivos (11,51%).
Apesar da alta do preço da arroba em julho, que proporcionou um pouco mais de renda ao produtor, poucos são os que podem aproveitar o momento favorável, em razão da baixa oferta de boi para venda.
A pesquisa mostra que, em julho, o Custo Operacional Total (COT) e o Custo Operacional Efetivo (COE) tiveram altas de 0,94% e 1,08%, respectivamente, em relação a junho. De janeiro a julho, o COE teve variação de 7,34%, enquanto o COT no acumulado é de 7,59%. São Paulo foi o estado que teve as maiores altas no COE e no COT no ano (12% e 11%).
São Paulo continua despontando em relação aos demais na avaliação dos custos mensais (operacionais) da atividade, acumulando aumento de 12% ao longo de 2007 e de 11% no COT. Em julho, as maiores variações registradas no custo foram no Paraná, de 2,69% e 2,43%, respectivamente. Os menores custos foram em Tocantins, tanto mensais quanto no ano.
Quanto à valorização da arroba do boi gordo, destaque para o Rio Grande do Sul, com alta de 12,83% em julho e 20,87% em sete meses. As informações são da CNA.
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A verdadeira manchete seria esta, “O produtor brasileiro tem o menor custo para produzir e o menor preço para vender”.
O produtor desembolsa US$ 180 para produzir e vende por (R$ 56,00 a vista MS) US$ 196/100Kg de carcaça, um lucro de US$16/100Kg de carcaça, ou US$ 0,16 /Kg, um boi de 240Kg (16@) teremos um lucro de US$ 38,4, gostaria que a CNA e o Cepea/USP divulgassem o lucro dos produtores da Áustria.
Quando o boi recupera um pouco o preço perdido, a CNA resolve fazer estas comparações, hoje estamos vendendo boi de R$56,00/@ em 2005 vendemos a R$60,00, porque a CNA não pega os preços de medicamentos, sal mineral, semente, etc, de 2005, agora pegar dos últimos 6 meses, aí já é demais prá minha cabeça.
Outra coisa, o que é que tem a ver a “expansão” (esta eu adorei) dos remédios, sementes, com a expansão da @, quando o boi baixou, lembram daquela “falsitosa”, estes produtos não acompanharam a queda, dizem que os números não mentem, mas os homens os fazem omitirem.
Por favor CNA,menos!
Concordo em gênero, número e grau com o parceiro Antonio Pereira Lima (quase que escrevo companheiro).
Estamos vendendo gado para os frigoríficos no mesmo preço da 2003 e ainda tem gente que comemora. Como sempre digo, em relação a nossa atividade de pecuarista: não nos matam mas não nos deixam viver. Vamos tocar o barco e ver o que acontece.