O investimento do grupo Bertin em Diamantino (MT) - de R$ 230 milhões - é uma iniciativa para ficar cada vez mais perto do boi. A chegada de novas indústrias no estado deve refletir em aumento de plantel e desenvolvimento de mercados pouco explorados, como o da cria. Só o Bertin deve instalar, junto com o frigorífico, um confinamento de 250 mil animais.
O investimento do grupo Bertin em Diamantino (MT) – de R$ 230 milhões – é uma iniciativa para ficar cada vez mais perto do boi. A chegada de novas indústrias no estado deve refletir em aumento de plantel e desenvolvimento de mercados pouco explorados, como o da cria. Só o Bertin deve instalar, junto com o frigorífico, um confinamento de 250 mil animais.
O projeto do Bertin no estado abrangerá toda a cadeia do boi – desde o curtume até usina de biodiesel, além de uma fábrica de dog toy (brinquedos feitos com raspa de osso). As obras do frigorífico – que terá capacidade de abate de 4 mil bovinos por dia – já começaram e a expectativa é que a primeira fase, para abate de 1,5 mil animais diariamente, esteja concluída até setembro de 2008.
“É um estado que o Bertin está pouco presente e, com isso, dilui o risco da companhia. Além disso, há o crescimento da oferta de bovinos do estado e ficaremos próximos do boi e de outras matérias-primas”, comentou o diretor-financeiro do Bertin, Douglas de Oliveira, entregando que o grupo busca novos locais para investir.
O presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Normando Corral, disse que como o rebanho local estava crescendo mais que a capacidade industrial a instalação do Bertin permitirá abrir mais locais de abate, fazendo com que o pecuarista “não seja refém da indústria”. As informações são de Neila Baldi, da Gazeta Mercantil.