EUA aumentam controle sanitário a partir de janeiro

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) começará a controlar a partir de 20 de janeiro a carne bovina comprada do Uruguai, Nova Zelândia e Austrália, seguindo as novas regras sanitárias. Os novos controles pretendem impedir a entrada nos EUA de carne contaminada com Escherichia coli.

Segundo o El País, o Uruguai se adiantou aos fatos e uma delegação de técnicos oficiais, encabeçada pelo diretor de Serivos Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do país, Francisco Muzio, demonstrou às autoridades norte-americanas que a carne uruguaia é segura, porque é natural, produzida com pasto e a bactéria em questão está estritamente relacionada à produção em confinamento.

Na última reunião da Associação de Importadores de Carne dos EUA, já foi feito o anúncio sobre os novos controles e a indústria frigorífica do Uruguai começou a se preocupar, apesar de estar consciente de que o problema não está associado à carne produzida a pasto.

O Uruguai propôs aos EUA um programa de equivalência, onde se usarão os mesmos sistemas de controle que hoje estão sendo feitos pelo USDA e os EUA monitorarão, em alguns portos de entrada, as ações do Uruguai para validá-las. A partir de janeiro, já não serão as plantas frigorificas as responsáveis pelos controles para evitar a presença da E.coli O157:H7, mas sim, o responsável direto passará a ser o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca. A secretaria do Estado certificará estes protocolos e dará garantias à exportação.

Os EUA são hoje o principal importador de carne bovina desossada e maturada do Uruguai e o grosso da carne exportada são cortes destinados à indústria.